Spiga

Tenha ótimas noites de sono daqui pra frente

Bedroom Furniture

Diversos estudos científicos comprovam que uma boa noite de sono é essencial para uma melhor qualidade de vida. Uma noite mal dormida jamais será recuperada e poderá trazer graves danos à saúde. Por isso, os médicos recomendam dormir no mínimo oito horas por noite.

 

Quando falamos em uma boa noite de sono, logo pensamos em um quarto moderno e aconchegante (Modern Bedroom). O conforto tem um papel fundamental enquanto dormimos ou descansamos, se os móveis do quarto não oferecem esse conforto, muito provavelmente o sono não será bem conciliado (Bedroom Furniture).

 

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Um sorriso perfeito com a odontologia estética

Quem não se importa nem um pouco com a aparência que atire a primeira pedra. A sociedade atual está em constante vigilância pela boa aparência e, qualquer deslize neste item pode ser um desastre. Começamos a cobrança pela boca, a segunda parte mais visível depois do nosso rosto, é por ela que nos comunicamos e expressamos nossos melhores sentimentos.

 

A Odontologia Estética é a área desta ciência que trata mais especificamente do lado visual dos dentes, claro, sem deixar de lado suas características físicas e funcionais. Além disso, a odontologia estética oferece tratamentos restauradores que envolvem desde um simples processo de cárie, até a harmonização de um sorriso através de plásticas dentais para corrigir a cor, a forma e a posição dos dentes. Com intervenções simples, e até acessíveis, pode se corrigir problemas que atormentam as pessoas por anos, e que agridem cada vez que se olha no espelho.

 

Conheça os procedimentos que podem transformar os dentes de forma saudável:

 

Prótese dental - substitui dentes que tiveram uma destruição excessiva ou sofreram fraturas.

 

Reabilitação - tratamento para recuperar dentes que foram perdidos pela ação do tempo. Melhora a mastigação, a estética do sorriso, a fonação e recupera a flacidez dos lábios.

 

Periodontia - é o tratamento responsável mais especificamente a tudo que envolve a gengiva, ossos e os ligamentos da boca. Em muitos casos esses tecidos ficam comprometidos em virtude de uma grande formação de tártaro.

 

Clareamento dental - é o processo mais conhecido atualmente, para efetuar uma mudança na pigmentação dos dentes. Eles deixam de ter a aparência amarelada e passam a ser brilhantes e brancos.

 

Odontologia a Laser - equipamentos e técnicas modernas que promovem um tratamento mais eficiente e confortável ao paciente, reduzindo o tempo de intervenção.

 

Cirurgia oral - realizadas geralmente para a remoção de dentes que estão perdidos ou de dentes do siso.

 

Endodontia - cura infecções e a inflamações dentro dos canais das raízes dos dentes, causadas pelas bactérias que causam a cárie.

 

Ortodontia - são os processos que envolvem a colocação e a manutenção dos conhecidos aparelhos, que posicionam os dentes e a mordida corretamente.

 

ATM - sigla para Articulação Temporo-Mandibular. Juntamente com os músculos da mastigação, ela é responsável, como o próprio nome já diz, por articular e posicionar a mandíbula no local certo durante o processo de abertura e fechamento da boca. O mau funcionamento dessa articulação gera dores de cabeça e desgaste dos dentes devido, principalmente, ao apertamento dos dentes, também conhecido como Bruxismo. O tratamento é simples quando bem diagnosticado.

 

Implantes - em caso de perdas de dentes por completo, parafusos de titânio são rosqueados dentro do osso para fazer o papel das raízes dos dentes. Após a integração do osso e do titânio, constroem-se próteses de porcelana e se restabelece o dente que foi perdido. Prevenção acompanhamento periódico do paciente para controlar a formação da placa bacteriana e do tártaro, evitando assim as cáries e problemas nas gengivas e ossos.

 

Há quem diga que a preocupação com a estética dental seja apenas para jovens que buscam a beleza plena. Vale lembrar que todos os tratamentos odontológicos estéticos estão diretamente ligados à saúde, pois não há beleza em um corpo que não está saudável. E muitos procedimentos que podem parecer puramente estéticos, visam evitar problemas de saúde como hemorragias, infecções, e perda dos dentes, que podem ser muito prejudiciais em pessoas com outros problemas de saúde, como diabéticos, hemofílicos, soropositivos, entre outros.

 

Em todas as idades e condições, deve-se se preocupar com a aparência e também com a saúde.

 

Crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais também têm atenção especial:

 

Odontologia Pediátrica - crianças também necessitam de acompanhamento odontológico desde os primeiros anos de vida, e um serviço especializado é aconselhável para essa fase tão delicada e especial.

 

Odontogeriatria - com o passar dos anos e o uso constante de medicamentos, os idosos necessitam de outra abordagem durante o tratamento odontológico, pois o esmalte, a dentina, os canais dos dentes e a gengiva se alteram significativamente tornando-se necessário o uso de técnicas especiais de tratamento.

 

Tratamentos de pacientes com necessidades especiais - alguns pacientes com necessidades especiais recebem atendimento diferenciado, desde aqueles que fazem o uso de medicação que possa interferir ou causar qualquer tipo de risco durante o tratamento dentário, até os pacientes com limitações mentais ou motoras.

 

Dr. André Cervantes é dentista, especialista em porcelanas, próteses e restaurações

 

Para saber mais, acesse: www.andrecervantes.odo.br

 

Fonte: Portal Minha Vida

Conheça sobre a nova ginástica

Nem só de alimentação vive o corpo saudável. É preciso muito exercício para entrar em forma, mas bastante gente desanima só de pensar em encarar uma aula chata, complicada e cansativa de ginástica. No entanto, os tempos de malhação sem prazer estão ficando no passado, e atividades que unem a diversão aos resultados benéficos estão cada vez mais em alta. Um grande exemplo é o Jump Fit, uma aula com coreografias sobre um trampolim elástico individual, que chega a queimar de 400 a 900 calorias em 45 minutos.

 

- Os movimentos são similares à antiga ginástica aeróbica, mas muito mais fáceis de fazer e sem o menor impacto nas articulações - explica Cida Conti, professora de educação física que criou a modalidade baseada em estudos de outras atividades que usam o mini-trampolim.

 

Cida conta que o principal benefício do Jump Fit é a melhora do sistema cardiovascular, que resulta na eficaz queima das gordurinhas indesejadas.

 

- A intensidade do exercício é maior do que em qualquer outra aula. Como não tem impacto, as pessoas conseguem treinar em níveis elevados. A atividade também melhora a resistência muscular das pernas e do bumbum - garante ela, que detém diversos títulos como o de "Melhor professora de ginástica de São Paulo de 1994".

 

Jump Fit pode ajudar no combate à celulite, pois, durante os exercícios ocorre a drenagem linfática pela contração periférica nos músculos dos membros inferiores (processo comprovado como o mais eficaz neste tipo de ação), ao mesmo tempo em que fortalece as pernas e glúteos, principalmente.

 

Como estímulo da circulação, ocorre uma dinamização dos processos de troca de nutrientes e excreção de substâncias nocivas ao corpo, promovendo assim uma melhora geral na saúde. A modalidade ainda abaixa a pressão arterial e previne a osteoporose, em função das forças combinadas durante os movimentos no trampolim, que fortalecem os tecidos ósseos. Os benefícios também se estendem no campo mental, pois o Jump Fit garante grande poder de motivação e relaxamento. Nos momentos em que se está no ar, livre da ação da gravidade, ao mesmo tempo em que treina, o praticante descarrega toda a agressividade, sendo uma atividade ideal para diminuira tensão e o estresse da vida moderna.

 

De acordo com a Universidade de Oklahoma, a lona elástica do trampolim absorve 87% dos impactos. Também vem sendo bem difundido os benefícios desta atividade na recuperação de lesões de atletas.

 

Vários estudos voltados a identificar as conseqüências e benefícios dos exercícios físicos em relação a osteoporose vem sendo realizados.

 

A osteoporose é uma doença óssea metabólica, que ocasiona a diminuição absoluta da quantidade de massa óssea, levando o portador a um estado de fragilidade tamanho que qualquer trauma pode levar a importantes fraturas.

 

Uma das pesquisas mais importantes neste ramo foi realizada pelo cientista e pesquisador, Dalsky, que revelou que após nove meses de atividade física com peso, o aumento da massa óssea da coluna vertebral em mulheres na pós menopausa foi de 5,2%.

 

O estudo de Dalsky concluiu que a as atividades ideais na prevenção da osteoporose são as relacionadas ao exercício da força, principalmente voltados aos membros inferiores e a coluna.

 

Mas como o Jump ajudaria na prevenção desta doença? Por exemplo quando se corre , o movimento que se executa é contrário a gravidade; esta é a maior força física que os seres humanos enfrentam , e qualquer atividade física que desafie esta força vertical representa um ótimo meio de condicionamento para músculos e ossos.

 

Nesta etapa o Jum Fit entra e se destaca, já que é o único exercício conhecido que se baseia em desafiar a força da gravidade, sendo mais eficiente para os membros inferiores em relação aos demais, proporcionando desta forma grandes benefícios na prevenção e melhoria da osteoporose.

 

Segundo Cida Conti, o Jump Fit deu um novo ânimo nas academias de todo o Brasil. Os alunos voltaram praticar uma atividade coreografada e, curiosamente, a modalidade atraiu um grande número de homens - normalmente avessos à atividades físicas com coreografias.

 

Fonte: Portal Minha Vida

Obesidade 'nem sempre faz mal à saúde'

Dois estudos publicados nesta segunda-feira pela revista especializada Archives of Internal Medicine afirmam que nem toda obesidade significa problemas de saúde, e que é possível ser obeso e saudável.

 

Segundo um dos estudos, liderado pelo médico Norbert Stefan, da Universidade de Tubingen, na Alemanha, é possível ser obeso mas não apresentar resistência à insulina nem sinais de arterioesclerose precoce - que sinalizariam problemas cardíacos e risco de diabetes do tipo 2.

 

No estudo, Stefan e sua equipe analisaram a gordura de 314 pessoas, divididas em quatro grupos: com peso normal, acima do peso (com índice de massa corporal até 29,9), obesos sensíveis à insulina e obesos resistentes à insulina.

 

Os cientistas mediram a gordura corporal, visceral, (em torno do abdômen) e subcutânea, com exames de ressonância magnética, e ainda mediram os níveis de gordura no fígado e nos músculos.

 

Eles concluíram que, enquanto a gordura abdominal é um forte indicativo de resistência à insulina (um dos sinais de risco da diabetes) nos pacientes de peso normal, ou acima do peso, ela não tem tanta importância para determinar os riscos dos pacientes obesos.

 

Enquanto que os dois grupos de obesos apresentavam semelhantes níveis de gordura abdominal, o grupo resistente à insulina apresentou níveis de gordura muscular e no fígado muito mais altos do que os obesos sensíveis à insulina, que não apresentam maiores riscos de saúde.

 

Saudáveis

 

Os cientistas concluíram ainda que entre os obesos sensíveis à insulina, o nível de sensibilidade era equivalente ao dos pacientes com peso normal. Os dois grupos apresentaram também equivalentes espessuras das paredes de suas artérias, afirmando que existe um fenótipo de obesidade benigna.

 

Stefan afirma que não defende a obesidade, mas sim um exame mais detalhado dos obesos, que meça a gordura no fígado e nos músculos, para identificar os riscos reais.

 

No outro estudo, a equipe liderada pela médica Rachel Wildman, do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, estudou dados de 5.440 pacientes com fenótipos diferentes para medir até que ponto a gordura é fator determinante de problemas de saúde.

 

O estudo analisou dados coletados entre 1999 e 2004 de pessoas com peso normal, acima do peso e obesas, com e sem anomalias cardio-metabólicas (que incluem pressão alta, nível elevado de triglicerídeos e o chamado "bom colesterol").

 

Os resultados mostraram que 23,5% dos adultos de peso normal apresentavam anomalias, enquanto que 51,3% dos adultos acima do peso e 31,7% dos obesos eram saudáveis "metabolicamente".

 

Entre os fatores associados aos problemas de saúde dos adultos com peso normal, estavam a idade avançada, baixos níveis de atividade física e maior circunferência da cintura. Os pacientes obesos e acima do peso que não apresentavam problemas metabólicos tendiam a ser mais jovens, de etnia negra, mas não hispânica, com altos níveis de atividade física e menor circunferência da cintura.

 

Segundo o estudo, o resultado mostra que há uma proporção considerável de adultos obesos e acima do peso considerados saudáveis, ao mesmo tempo em que uma considerável proporção de adultos de peso normal apresenta problemas de saúde normalmente ligados à obesidade.

 

A cientista afirma que "são necessários novos estudos sobre mecanismos comportamentais, hormonais, bioquímicos e genéticos que estão por trás dessas diferentes respostas metabólicas ao tamanho do corpo", e poderão, no futuro, ajudar na criação de métodos para identificar pacientes em risco.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Cientistas descobrem medicamentos que emagrecem e aumentam resistência

O sonho daqueles que desejam perder peso sem fazer esforço e dos que pretendem aumentar a resistência física num piscar de olhos se tornará realidade graças a duas recentes descobertas médicas.

 

Nada de dietas, olhares lânguidos e sem esperanças para uma deliciosa refeição, nem exercícios, suor ou dores musculares.

 

A solução está em dois remédios que, segundo descoberta recente, mantêm esbeltos e transformam o usuário em atletas incansáveis... ratos de laboratório, por enquanto.

 

São os medicamentos GW1516, que não está à venda comercialmente, e outro só identificado como AICAR.

 

Em experiências feitas com roedores, os cientistas do Instituto Médico Howard Hughes e do Instituto Salk para Estudos Biológicos indicaram que as duas substâncias desencadeiam muitos dos efeitos fisiológicos de exercícios e aumentam a resistência, assim como a capacidade do corpo de queimar gorduras.

 

Em um relatório sobre o estudo divulgado hoje pela revista "Cell", os pesquisadores declaram que o potencial dos remédios vai muito além do combate à obesidade e ao cansaço. Também poderiam ajudar pessoas com incapacidades e que sofrem de transtornos metabólicos ou distrofia muscular e no tratamento de doenças musculares, em pacientes que por problemas físicos não podem fazer exercícios.

 

Em trabalhos anteriores com ratos geneticamente manipulados, os cientistas já tinham determinado que um gene identificado como PPAR delta era ativado e transformava os animais em verdadeiros corredores de maratona. Além disso, não aumentavam o peso mesmo quando faziam uma dieta que gerava uma obesidade relâmpago em ratos normais.

 

Ao se referir a GW1516, administrado a ratos sedentários durante quatro semanas, Vihang Narkar, pesquisador do Instituto Salk, revelou que os resultados foram misteriosos e surpreendentes.

 

"Conseguimos os benefícios de reduzir os ácidos graxos e os níveis de glicose, mas não houve absolutamente nenhum efeito no rendimento físico", apontou. Então, os ratos foram submetidos à realização regular de exercícios nos quais cada um tinha que correr em uma faixa sem fim durante pelo menos 50 minutos.

 

Foi então que o mesmo remédio, que não tinha tido resultados nos roedores sedentários, melhorou a resistência em 77% e a fibra muscular em 38% dos mais ativos. Os ratos foram submetidos depois a uma prova similar, mas com o remédio AICAR. Neste caso, após quatro semanas e sem treino prévio, os ratos aumentaram a resistência em 44% em comparação com roedores não treinados.

 

"Após quatro semanas, os ratos estavam como se sempre houvessem feito exercícios. Correram mais tempo e uma maior distância do que outros animais mais preparados", acrescentou Ronald Evans, pesquisador do Instituto Médico Howard Hughes, que liderou o estudo.

 

Segundo os cientistas, em ambos os casos os remédios desencadeiam uma série de mudanças que contribuem para que as células musculares aumentem seu rendimento e melhorem a capacidade do corpo de queimar gorduras. Neste momento, em que os Jogos Olímpicos de Pequim estão para começar, a idéia de usar remédios que contenham uma dessas substâncias, ou as duas, poderia ser muito atraente.

 

Mas Evans adverte aos que pensam em transgredir as normas olímpicas de que é melhor que não o façam. Ele afirmou que já desenvolveu um teste que pode detectar facilmente a presença de GW1516 e AICAR tanto no sangue quanto na urina. Além disso, já está em contato com a Associação Mundial Antidoping para aplicar o teste nas Olimpíadas.

 

Fonte: Yahoo

"Maus Hábitos" mostra o drama de quem sofre de anorexia

Elena é uma mulher magra, perfeccionista e frustrada por não conseguir convencer a filha rechonchuda a fazer dieta. "Ninguém gosta de gordos", diz à menina, sem saber que o marido está interessado mesmo é na aluna que esbanja curvas e come sem culpa. Outra personagem, Matilde, é uma freira que se recusa a comer por acreditar que o sacrifício é capaz de salvar a cidade de uma enchente. O filme "Maus Hábitos", que entrou em cartaz recentemente no Brasil, aborda com riqueza de detalhes a anorexia, doença que afeta principalmente mulheres e tem sido associada ao universo da moda.

 

Especialista em transtornos alimentares, o psiquiatra Alexandre Azevedo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas, da USP (Universidade de São Paulo), foi assistir ao filme por indicação de uma paciente, que identificou sua condição nas telas. "O filme é bastante realista na apresentação das crenças que um portador do transtorno apresenta; claro que com certo 'colorido', por se tratar de uma ficção", critica. Mas ele diz que não o recomendaria para qualquer um: "No caso de uma paciente ainda resistente ao tratamento, ela vai ouvir o discurso da personagem como sendo verdadeiro e, assim, reforçar as crenças que tem sobre a doença".

 

"Maus Hábitos" traz à tona a hipótese, que já foi tema de estudo, de que muitas das santas da Idade Média sofriam de anorexia. A crença era de que, quanto maior a força para manter um jejum auto-imposto, mais a fé seria acreditada e mais próxima de Deus estaria a religiosa. Alguns especialistas sugerem, inclusive, que a desnutrição seria a causa das alucinações visuais e auditivas narradas por essas mulheres.

 

Apesar do contexto ser diferente, as anoréxicas de hoje também estão presas a um tipo de crença: a de que ser magra é sinônimo de sucesso, como conta o médico ao Ciência e Saúde.

 

Ciência e Saúde: Elena, a mãe anoréxica de "Maus Hábitos", é extremamente perfeccionista. Essa também é uma característica de quem sofre do transtorno? Azevedo: É uma característica habitual. Os portadores de anorexia nervosa, particularmente do subtipo restritivo (com dietas rigorosas e intensa perda de peso) são comumente perfeccionistas. Trata-se, em geral, de excelentes alunos, educados, discretos e elogiados por todas essas condutas. Sem dúvida, o grande portador de transtorno alimentar no filme é o personagem da mãe. Suas crenças de que pessoas obesas são infelizes são induzidas à filha.

 

Ciência e Saúde: O colega gordinho da menina diz ter encontrado um jeito de emagrecer sem sofrer: mastigar, mastigar e depois cuspir. Portadores de anorexia costumam usar estratégias como essa? Azevedo: Sim. São considerados métodos inadequados de compensação. Os mais comuns são vômitos auto-induzidos, prática exagerada de exercícios, uso de laxantes e diuréticos e uso de substâncias que promovem perda de peso (como anorexígenos, cocaína, hormônio tireoideano e outros estimulantes). Mastigar e cuspir é uma das técnicas. Alguns chegam ao extremo de ingerir detergentes com a intenção de promover a diluição das gorduras, mas isso é menos freqüente.

 

Ciência e Saúde: A postura de reprovação de algum parente, a exemplo do que ocorre no filme, pode ser um deflagrador do transtorno? Azevedo: Os deflagradores costumam ser a pressão sobre a necessidade de perder peso e a crença, imposta ou não por outra pessoa, de que a magreza traz sucesso em qualquer área da vida. Assim, inicia-se uma dieta de restrição e o indivíduo ganha atenção e elogios sobre a sua capacidade em perder peso. Em um indivíduo geneticamente predisposto, esse pode ser o gatilho para o desejo de perder cada vez mais peso e desencadear a síndrome alimentar pela distorção de imagem corporal (este é o sintoma central nos transtornos alimentares: enxergar-se maior do que de fato é).

 

Ciência e Saúde: Na sua opinião, o filme pode ajudar pacientes e familiares a entenderem melhor a doença? Você o indicou ou indicaria? Azevedo: O filme só poderá ser indicado a pacientes que realmente já adquiriram crítica sobre a doença, ou seja, percebem-se doentes e desejam tratar-se e melhorar. No caso de uma paciente ainda resistente ao tratamento, ela vai ouvir o discurso da personagem como sendo verdadeiro e, assim, reforçar as crenças que tem sobre a doença. Nesse caso, filmes como esse podem até agravar os sintomas. No caso de pacientes adultas, que participam do tratamento e desejam melhorar, o filme pode ajudar a compreender a origem da doença e o quão vazia é a crença de que um corpo magro é garantia de sucesso. Além disso, ela pode se identificar com o sofrimento do personagem e isso lhe dará motivação para melhorar.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Viagra estende seus benefícios à vida sexual das mulheres com depressão

A pílula azul alivia efeitos colaterais dos antidepressivos

 

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Novo México, publicado no Journal of American Medical Association, sugere que os benefícios do Viagra vão além de seus efeitos contra a impotência masculina. A pílula azul se mostrou eficaz também no tratamento das disfunções sexuais de mulheres que sofrem com depressão.

 

A falta de apetite sexual é apontada como efeito secundário dos antidepressivos. Estudos anteriores concluíram que mais da metade dos pacientes que fazem uso de antidepressivos desenvolvem problemas sexuais. Os transtornos são mais intensos em pessoas que tomam drogas que aumentam a serotonina no cérebro. A suspeita é de que a substância seja responsável por diminuir orgasmos, já que reduz a liberação de outro neurotransmissor, a dopamina.

 

O estudo atual identificou que muitas pacientes abandonam o tratamento da depressão por causa deste efeito colateral. A pesquisa analisou 98 mulheres na pré-menopausa que apresentavam problemas como falta de excitação ou dores durante o ato sexual.

 

Metade das participantes do estudo recebeu placebo, enquanto a outra metade tomou um comprido de Viagra de uma a duas horas antes da relação sexual. Nenhum dos grupos sabia sobre as diferenças entre os medicamentos. A experiência foi feita durante oito semanas e as mulheres se comprometeram a fazer sexo ao menos uma vez na semana.

 

Os resultados apontam que cerca de 70% das mulheres que tomaram Viagra relataram melhora na performance sexual. O mesmo relato foi feito por apenas 28% das mulheres que fizeram uso de placebo. As descobertas, no entanto, giram em torno da facilidade para chegar ao orgasmo, sem estender os benefícios a outros aspectos, como aumento de desejo.

 

As descobertas sobre os efeitos do Viagra em mulheres com depressão, porém, limitam-se a esse estudo recente. Além disso, os pesquisadores alertaram para um fato preocupante: 43% das mulheres que consumiram Viagra sentiram dores de cabeça. Indigestão e vermelhidão na pele também foram efeitos colaterais notados por algumas mulheres do mesmo grupo.

 

Fonte: Portal Minha Vida

Cuidados com a asma

Pode-se dizer que não existe asma sem alergia e sem desconforto intenso das emoções. Para a alergia, infelizmente, a medicina até hoje ainda não tem cura. Os tratamentos com antialérgicos são eficientes apenas durante o período em que são ministrados. No entanto, se por alguma razão, o tratamento é interrompido, os sintomas alérgicos voltam a se manifestar com a mesma intensidade anterior.

 

A medicina não está muito longe de curar a alergia. Isto ocorrerá, talvez, daqui uns 40 anos, tempo considerado para se mexer no DNA, onde se instala o código genético. Com o desenvolvimento das pesquisas no campo da genética espera-se, nesse espaço de tempo, poder modificá-lo e dele retirar os genes produtores da alergia, herdados pelo individuo portador deste mal.

 

A saída, nos dias de hoje, encontra-se, portanto na esfera emocional. Para entendê-la, ficará mais fácil se compreendermos o funcionamento da mente. Sabemos que o homem tem as mesmas características instintivas do animal. Este mesmo instinto é constituído de dois movimentos que acontecem quase que ao mesmo tempo. Um é um desconforto que surge, como por exemplo, a fome. Ela é produzida no estômago, através da secreção de enzimas e de ácido clorídrico.

 

Isto nos leva ao outro movimento do instinto, que é uma busca inconsciente para se aliviar do incômodo anteriormente descrito e se traduz pelo desejo de se colocar algo na boca e engolir para satisfazer esta necessidade instintiva que vai aumentando com a demora. A mente não possui uma capacidade ilimitada de suportar mal-estar. Quando o mesmo atinge um determinado grau e não é resolvido, ela, através de um mecanismo que denominamos somatização, transfere-o para algum órgão do nosso corpo, onde este conflito passa a atuar, sem que o indivíduo no qual isto se verifica, tenha consciência de sua presença. Assim, somando-se a alergia ao sofrimento emocional teremos como conseqüência a asma.

 

Como podemos mexer na esfera emocional de modo a atenuar ou mesmo resolver este componente da asma? Existem, dentre muitas, três formas mais eficazes: A prescrição de medicamentos denominados ansiolíticos que minimizam este efeito. A indicação de exercícios físicos regulares que aumentam a capacidade da mente de suportar conflitos através da secreção de uma substância denominada endorfina. A indicação de psicoterapia, na qual o paciente através da interação com seu terapeuta irá se conscientizar de seus conflitos transferidos para o organismo, e por meio deste processo, terá maior facilidade de suportá-lo em nível mental, sem precisar novamente transferi-lo para o corpo.

 

Na infância, quando geralmente se manifestam os primeiros sintomas da asma, já se pode perceber que o conflito emocional envolvido é a carência afetiva natural da criança não correspondida pela mãe, que por alguma dificuldade e às vezes da própria criança, tem como resultado uma situação desconfortável não resolvida. A conscientização desta situação pela mãe, através da ação do médico neste sentido, é, portanto, a melhor solução possível para esta patologia. A ação de atenuação da carência afetiva da criança nesta fase é a de maior eficácia para se evitar as complicações nas fases subseqüentes.

 

Dr. Mario Rossetti é pneumologista e diretor clinico do CEMES Centro Médico Socorro

 

Para saber mais, acesse: www.cemescentromedico.com.br

 

Fonte: Portal Minha Vida

Evite os 5 erros mais comuns no uso de antibióticos

Os perigos estão na combinação com outros remédio e até na falha entre as doses

 

Nem todo mundo trata o assunto com a seriedade que ele merece. Ao contrário, tem gente que engole antibiótico como se fossem jujubas. Qualquer dor de cabeça basta para correr à farmácia e pedir uma caixa daquele remédio que alguém na família tomou, com sucesso. Um tiro no pé. Antibiótico precisa de prescrição médica rigorosa. Existem várias fórmulas para combater a mesma doença, e só médico sabe a mais adequada , afirma o infectologista Jorge Amarante, do Hospital Samaritano.

 

A seguir, o especialista aponta os erros mais comuns nesse tipo de tratamento, revela os perigos relacionados a cada um deles e indica como proceder em situações de surpresa, como o esquecimento de uma dose ou o aparecimento de alergias.

 

Parar o tratamento no meio

 

As infecções mais comuns (garganta, ouvido e pele) pedem de cinco a sete dias de tratamento, com doses a cada oito horas. O problema é que os resultados do remédio aparecem logo nas primeiras doses, e muita gente acha que já pode dispensá-lo. Um erro grave, porque a doença não é curada. Morrem apenas as bactérias menos resistentes, as mais fortes persistem e, pior, tornam-se imunes ao medicamento , afirma o infectologista do Hospital Samaritano.

 

Esquecer a hora de tomar o remédio

 

O intervalo entre as doses é calculado de acordo com a chamada meia-vida do remédio (tempo em que a concentração dele cai pela metade na corrente sangüínea). Uma dose ingerida antes da hora pode causar intoxicação ou, simplesmente, pode não ser absorvida pelo organismo , afirma o especialista. Já quando você se esquece de tomar o medicamento, pode sofrer com a volta dos sintomas. Converse com o seu médico sobre a melhor maneira de agir caso isso aconteça. Em alguns casos, é melhor tomar dois comprimidos de uma vez. Já, em outros, é melhor continuar o tratamento, incluindo a dose esquecida no final.

 

Tomar antibiótico sem prescrição

 

O erro é grave com qualquer medicamento. Mas, com os antibióticos, o perigo é dobrado. Há vários riscos envolvidos: alergia, intoxicação e, por fim, o não tratamento da doença. Doenças virais não são combatidas com antibióticos. Além disso, tomar os medicamentos à toa acaba afetando as bactérias naturais do nosso corpo e, muitas vezes, elas tornam-se nocivas e passam a causar doenças.

 

Combinar medicamentos

 

Sem orientação médica, não pense sequer em tomar analgésicos junto a um antibiótico. Na situação menos grave, você vai se contorcer com dores no estômago. E, nos piores casos, temos a chamada hepatite medicamentosa. O fígado é intoxicado com tanta medicação e precisamos suspender o tratamento, iniciando outro , afirma o médico.

 

Forrar o estômago

 

Cruzar a hora da medicação com as refeições é um problema. Isso porque, com a digestão, o organismo demora mais a absorver o remédio. O ideal mesmo é tomar o antibiótico duas horas antes de comer. E faça isso com água, não com leite. Alguns remédios são mais bem aproveitados na presença de leite, mas é melhor perguntar ao seu médico se este é o caso , recomenda o especialista.

 

Fonte: Portal Minha Vida

Blinde seus joelhos e treine em paz

Reconheça quando alguma coisa não vai bem com eles e aprenda a tratar

 

Você faz exercícios físicos para manter a saúde e, por descuido, acaba sendo obrigado a largar sua atividade favorita. O que parece profecia de mau agouro é muito mais comum do que você imagina. "Preocupados em alcançar um corpo mais forte e definido, muitos alunos acabam esquecendo os exercícios para fortalecer áreas de suporte e amortecimento, como os joelhos", explica Fabiana Pereira, da assessoria esportiva TPM, em São Paulo.

 

"Como toda articulação, essa é uma área muito sensível" , afirma a treinadora Por que isso acontece? Na maioria dos casos, graças à falta de acompanhamento profissional na hora do treino. Por mais simples que pareça, cada exercício exige atenção máxima quando realizado, um cuidado que não só aumenta o rendimento como evita lesões.

 

No caso específico dos joelhos, explica Fabiana, temos uma articulação feita para flexionar e estender. "Não devemos fazer movimentos laterais, como as mudanças de direção muito bruscas típicas do futebol, daí o grande número de jogadores machucados", diz.

 

Machucou, e agora?

 

Todos esses conselhos são ótimos para prevenir problemas. Mas e quando o estrago foi está feito? Atletas que praticam esportes para uma melhor qualidade de vida, e não profissionalmente, alcançam 100% de recuperação , garante a professora da TPM.

 

Para que isso aconteça, no entanto, é preciso evitar qualquer movimento que envolva impacto na fase de tratamento. Além do fortalecimento muscular, sempre importante, nada de fazer mudanças bruscas de direção, hiperextensão e hiperflexão.

 

Assim, você se livra de preocupações como a ruptura dos ligamentos anteriores e posteriores, o desgaste da cartilagem e rupturas do menisco.

 

Os músculos são responsáveis por grande parte da absorção do impacto recebido pelo corpo, protegendo articulações e ossos. As lesões começam quando eles estão frágeis ou recebem mais impacto do que suportam , explica Fabiana.

 

Enquanto estiver sentindo dores fortes, é melhor descansar até porque é difícil demais agüentar qualquer estímulo. Assim que o desconforto for aliviando, aposte nos exercícios de baixo impacto. "Recomendo os exercícios na piscina, porque a água ameniza os choques durante a movimentação, e a bicicleta" , diz Fabiana. Ela só pede atenção quanto ao ajuste do selim, posicionado de modo que você nunca estique completamente os joelhos enquanto pedala. E ainda bem! dá para reconhecer que existe algo errado antes de transformar seus joelhos numa fonte de sofrimento. "Sem dúvida, temos que prestar atenção na dor. Mas, quando ela aparece, é sinal de que o problema já avançou muito" , afirma a treinadora.

 

Por isso, sempre que for começar um treino novo, peça o acompanhamento de um instrutor e pergunte à vontade. Você só tem a ganhar com isso. "Os outros dois segredos para preservar os joelhos são manter o peso ideal e escolher uma atividade compatível com a estrutura do seu corpo" , encerra a professora.

 

Previna-se, já!

 

Fabiana Pereira indica 6 exercícios fundamentais na rotina de quem deseja evitar dores nos joelhos. Todos eles fortalecem a musculatura das pernas, em geral , explica. Só é importante pedir ajuda de um profissional para calcular as cargas e as repetições adequadas ao seu caso.

 

1. Cadeira extensora;

2. Agachamento;

3. Leg press

4. Mesa flexora;

5. Abdutores

6. Adutores.

 

Fonte: Portal Minha Vida

Cereais integrais reduzem a barriga

Se você quer diminuir as chances de câncer e diabete, manter o peso, varrer o excesso de colesterol, evitar inflamações pelos vasos e, de quebra, perder a famigerada barriga, a dica mais quente dos experts em nutrição é uma só

 

Aveia, milho, trigo, arroz, centeio e cevada esse é um grupo de cascas-grossas. Tachá-los assim não é nenhuma ofensa. Por serem duros na quebra, seus invólucros protegem nutrientes e outras substâncias cada vez mais valorizadas pelos estudiosos da dieta como ferramenta de prevenção. Por isso, a tendência é incluí-los em todas as refeições do dia, conta a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Abeso. Antes, o consumo dos cereais integrais era mais associado ao café-da-manhã.

 

Um grupo de pesquisadores da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, deu mais um bom motivo para isso: comer integrais ajuda a reduzir a barriga. E a questão aqui vai além da estética. A gordura abdominal deve ser eliminada porque é o estopim de problemas fatais, como o infarto, sentencia Heather Katcher, líder do trabalho. Cientistas gregos da Universidade Harokopio já encontraram uma pista de por que os integrais encolhem a cintura. Por meio de exames, notaram que seus consumidores fiéis têm níveis mais equilibrados de adiponectina, uma substância que age nas células gordas do abdômen, fazendo-as murchar.

 

Muito antes de se descobrir que encher o cardápio de itens integrais ajudaria a afastar ameaças graves, como os tumores, eles já eram recomendados para acabar com a prisão de ventre, por serem imbatíveis em matéria de fibras. Elas, afinal, formam um bolo dentro do intestino, que pressiona suas paredes e contribui para suas contrações, descreve a nutricionista Samantha Macedo, da Equilibrium Consultoria em Nutrição, que fica em São Paulo. Mas, aí, é fundamental que esses cereais sejam ingeridos acompanhados de bons goles de água ou de outras bebidas. Sem líquidos, o resultado é o inverso. As fibras ficam malparadas ali dentro, atrapalhando o trânsito de vez.

 

RIQUEZA SOB A CASCA

 

Mas nem só de fibras vivem os integrais. Justamente por não terem passado por nenhum processo de refinamento, esses alimentos têm teores mais elevados de certos nutrientes em comparação com seus equivalentes clarinhos, macios e sem casca. As vitaminas do complexo B deles estão em quantidades bem maiores, nota a nutricionista Norka Beatriz Barrueto González, professora da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. Esse grupo de nutrientes é essencial para o sistema nervoso, entre outras funções.

 

Há mais riquezas sob a casca dura. Cereais não refinados são ótimas fontes de minerais como o zinco, o magnésio e o fósforo trio que atua no sistema imunológico e fortalece o esqueleto. Para enriquecer a lista, temos compostos antioxidantes, que combatem moléculas causadoras de danos às células. Uma das estrelas nessa atuação é a vitamina E, que protege contra tumores e justifica, em parte, as observações recentes sobre o consumo de integrais e a prevenção do câncer.

 

Por fim, não podemos nos esquecer do carboidrato. Ora, todo cereal oferece um bocado desse nutriente, fonte de energia, que deveria compor até 65% da nossa dieta que nos perdoem os que temem sua fama de engordativo por essa porcentagem realista. O fato é que, nos integrais, seu poder de elevar o ponteiro da balança acaba sob controle.

 

Três porções diárias de cereais integrais é o mínimo recomendado segundo a pirâmide alimentar brasileira, conta a professora Silvia Cozzolino, da USP. O máximo é seis. Ultrapassar essa dose e cair no exagero pode atrapalhar o aproveitamento de nutrientes como o cálcio. Isso porque os alimentos que não sofreram refinação costumam carregar uma substância conhecida como fitato. E esse, por sua vez, compete na absorção de minerais, como o dos ossos. Excessos nunca são bem-vindos, nem mesmo quando se trata de alimentos pra lá de nutritivos.

 

Por outro lado, se você acredita que a meta de três a seis porções diárias proposta pelos experts é inalcançável, vamos mostrar que a tarefa não é das mais difíceis. Dá para começar logo cedo, caprichando no café-da-manhã. Aveia e cereais matinais à base de milho ou de trigo são itens que caem bem. Já o arroz e a cevada podem ser apreciados no almoço e no jantar. Enquanto pães de centeio são perfeitos para os lanches.

 

SABOR DE PALHA?

 

Agora, se a sua boca não enche de água quando o cardápio é recheado de cereais integrais, não pense que você é um caso único. Tem muita gente por aí que torce mesmo o nariz e passa longe desse tipo de alimento por acreditar que é insosso. Esse preconceito remonta à época em que o prato integral era cozido apenas em água e com uma pitada de sal, lembra a nutricionista Andréa Esquivel, especialista em gastronomia e professora da Universidade Norte do Paraná, a Unopar. Isso mudou, vamos deixar claro.

 

Abusar de ervas e especiarias na hora de temperar é um dos segredinhos para tornar tudo mais saboroso, ensina a nutricionista e professora de gastronomia Maria Cecília Corsi, da capital paulista. Pelas inúmeras vantagens dos integrais, vale a pena experimentar alguns truques para que eles sejam parte da sua vida

 

Fonte: Saúde é vital

Dez sinais para você diferenciar os sintomas de Alzheimer e envelhecimento

O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que ataca o cérebro e provoca a perda das funções cognitivas, como memória, capacidade de orientação no tempo e/ou espaço e capacidade de planejamento. O problema se inicia com alterações na memória e avança progressivamente até a dependência total do paciente. De acordo com a entidade norte-americana Alzheimer s Association, mais de 5 milhões de pessoas têm Alzheimer em todo o mundo.

 

A doença é muitas vezes negligenciada nas fases iniciais, pois é facilmente confundida com o processo normal de envelhecimento. O problema afeta, normalmente, idosos com mais de 65 anos. Nas primeiras fases, a maioria dos pacientes será capaz de realizar exercícios normalmente, mas enfrentam a dificuldade provocada pelos efeitos da depressão e perda de memória , explica a fisioterapeuta Luciane Galego Almeida, do Hospital Samaritano de São Paulo.

 

Apesar da doença não ter cura, alguns hábitos simples podem prevenir e retardar o avanço do problema. Segundo o neurologista do Samaritano, Dr. Getúlio Daré Rabello, existem algumas regras para combater o mal de Alzheimer. A prevenção desse mal envolve, além dos cuidados gerais para manter uma boa saúde (controle de pressão arterial, açúcar no sangue, colesterol ), a pratica de esportes, atividades intelectuais, e cuidados redobrados para evitar traumas na cabeça , afirma o especialista. Os exercícios físicos ajudam a melhorar a qualidade de vida e atenuar os efeitos do Alzheimer. Além disso, a prática de atividades aumenta a circulação sanguínea, estimulando todas as funções do organismo.

 

Saiba como identificar a doença

 

Com o avançar da idade, alterações na memória são comuns. Porém, os sintomas do Alzheimer vão além do simples esquecimento do dia-a-dia. Portadores da doença têm dificuldade para se comunicar, aprender e raciocinar. Problemas impactam o trabalho e atividades sociais e familiares. A Alzheimer Association desenvolveu um teste para ajudar a diferenciar sinais normais da idade com o mal de Alzheimer. Como a doença é difícil de diagnosticar, é fundamental que pessoas com mais de 60 anos procurem um médico para entender melhor os sintomas. O diagnóstico precoce é chave para uma melhor qualidade de vida e controle da doença.

 

1. Perda de memória

 

Esquecer informações aprendidas recentemente é um dos primeiros sintomas da doença. Não se assuste, esquecer nomes e compromissos ocasionalmente é normal. Fique atento caso a pessoa comece a esquecer as coisas com mais freqüência e fique incapaz de relembrar o assunto posteriormente.

 

2. Dificuldade para realizar atividades rotineiras

 

Portadores de Alzheimer têm dificuldade para planejar e completar tarefas do dia-a-dia, como preparar uma refeição, fazer uma ligação ou jogar um jogo. Porém, esquecer, ocasionalmente, o que você ia dizer ou o que você ia fazer é normal.

 

3. Esquecimentos

 

Pacientes com Alzheimer podem se esquecer de onde estão e de como chegaram até lá. Além disso, perder-se na própria vizinhança ou esquecer o caminho de casa são comuns lapsos comuns entre os portadores da doença.

 

4. Poder de julgamento e raciocínio abaixo do normal

 

Vestir-se de forma inapropriada, com várias camadas de roupa em dias quentes ou pouca vestimenta em dias frios. Pacientes mostram pouca capacidade de julgamento, como doar alta soma de dinheiro sem motivo específico.

 

5. Problemas com pensamento abstrato

 

Dificuldade acima do comum para realizar raciocínios mentais, como esquecer para que servem os números ou como devem ser usados, é outro sinal do problema. Porém, achar difícil decifrar ou desenvolver uma fórmula matemática é normal.

 

6. Errar o lugar as coisas

 

Pessoas com Alzheimer podem errar o lugar de coisas usuais. Por exemplo, colocar o ferro de passar no freezer é um sintoma comum da doença. Entretanto, é normal colocar as chaves do carro ou carteira em lugar estranho de vez em quando.

 

7. Mudanças de humor e comportamento

 

Rápida alternância de humor e comportamento também é um sinal de doença. Pacientes mudam de humor muito rápido e sem motivos aparentes. Podem ir de um estado calmo ao depressivo e raivoso em pouco tempo.

 

8. Transformações de personalidade

 

A personalidade de pessoas com Alzheimer pode mudar drasticamente. Podem se tornar confusos, desconfiados, medrosos ou dependentes de um membro da família. Entretanto, com o passar dos anos, é normal alguma mudança na personalidade. Fique atento se a transformação for mais severa que o usual.

 

9. Perda de iniciativa nas atividades

 

As pessoas com Alzheimer tornam-se muito passivos. Ficam, por exemplo, horas em frente a TV por horas, dormem mais que o normal e, normalmente, não têm disposição para realizar tarefas usuais.

 

10. Problemas com a linguagem

 

Esquecer palavras simples, substituir palavras comuns e usuais, dificultar a forma de falar ou escrever pode ser um sinal da doença. Por exemplo, um portador do problema não consegue encontrar a escova de dente e, ao invés de perguntar onde está minha escova de dente? , perguntaria onde está o objeto de limpar a boca?

 

Fonte: Portal Minha Vida

Os perigos que envolvem o clareamento dental

Procedimento já bastante difundido especialmente entre consumidores de classe média e alta no País, o clareamento dental, realizado por meio de produtos químicos aplicados diretamente nos dentes, começa a se popularizar graças ao barateamento do preço dos serviços. Mas, o que deveria ser encarado como uma alternativa para deixar os dentes saudáveis e o sorriso mais bonito está preocupando especialistas em odontologia de todo o Brasil.

 

A popularização dos clareadores dentais e sua venda indiscriminada, diretamente ao consumidor, podem causar sérios danos à saúde dos pacientes. Por isso é fundamental que o alerta seja dado agora, enquanto o processo ainda está no início e possamos revertê-lo por meio da educação da população. O procedimento deve ser feito somente por profissionais especializados. É uma terapia que, quando feita com agentes químicos conhecidos como peróxidos, precisa ser encarada com muito cuidado, desde o diagnóstico, escolha da opção correta, doses e posologia indicadas individualmente e com decisões de tratamento também individualizadas baseadas em evidências científicas e clínicas de qualidade.

 

Um dos riscos é que o paciente compre o clareador sem orientação profissional e hoje isso pode ser feito inclusive pelos canais de televendas e o aplique indiscriminadamente, sem qualquer indicação de um profissional especializado. O primeiro pensamento do leigo é achar que deve usar um volume grande de clareador para conseguir resultados mais rápidos, e é justamente aí que começam os problemas.

 

Quanto mais concentrada a solução clareadora e quanto maior o tempo de uso, maiores são os riscos de efeitos colaterais como sensibilidade dolorosa, irritação nas gengivas, prejuízo ao esmalte do dente e restaurações e próteses mais escuras que certamente terão que ser substituídas e custeadas pelo usuário. Em crianças e adolescentes os efeitos de sensibilidade podem ser mais intensos porque a polpa dentária é maior e o esmalte mais permeável.

 

O essencial para o sucesso do tratamento é o diagnóstico clínico bem feito, documentado e executado tecnicamente. Este diagnóstico depende de uma série de fatores, como: histórico do paciente, idade, seus hábitos de vida, além dos exames clínicos e radiológicos. Mitos sobre o clareamento dental Os principais mitos estão fortemente vinculados à afirmações bombásticas que prometem sorrisos brancos em uma sessão de uma hora apenas às terapias clareadoras que são oferecidas sem a devida comprovação científica e, principalmente, à mídia que tenta colocar a idéia de que clareamento dental é um procedimento cosmético simples e que pode ser oferecido ao paciente leigo sem a devida (e fundamental) orientação profissional do cirurgião-dentista. Acredito que tal terapia deva ser encarada com muito cuidado quanto aos aspectos de diagnóstico, escolha da opção correta, doses e posologias indicadas individualmente e com decisões de tratamento individualizadas baseadas em evidências científicas e clínicas de qualidade.

 

O princípio ativo básico da maioria quase absoluta de um agente clareador é o peróxido de hidrogênio (água oxigenada), que na minha opinião é um medicamento, uma droga que deve ser administrada topicamente em concentrações baixas ou restrita à áreas específicas com formulações mais concentradas. Quanto mais concentrada a solução clareadora e quanto maior o tempo de uso, maiores são os riscos de efeito colaterais, onde destaco a sensibilidade dolorosa e as reações fisiológicas do complexo dentino-pulpar frente à um estímulo exagerado.

 

Faixas etárias x clareamento dental?

 

Crianças e adolescentes possuem restrições que devem ser avaliadas caso a caso. Os dentes têm características histológicas que mudam com a idade; pacientes têm dentes com perfis histológicos diferentes numa mesma boca... Por isso, o diagnóstico é importante e as diferentes faixas etárias devem receber posologias, concentrações e modalidades de tratamento diferentes. Não existem receitas iguais para todo mundo! Quanto mais jovem for o candidato, maior é a câmara pulpar, mais permeável é o esmalte e maiores são os riscos de excesso do peróxido difundir-se até a polpa. A literatura recomenda que as câmaras pulpares devam ser avaliadas em exames radiográficos prévios de diagnóstico, que os ápices radiculares estejam completamente formados e, como exemplo, para que o tratamento de um jovem possa ser feito com segurança, doses e concentrações baixas deveriam ser indicadas. Quem determinará tudo isso com segurança é o cirurgião-dentista, profissional habilitado cientifica e legalmente para tanto. Clareamento é um exercício de paciência, que requer treino e estudo individual de cada caso, de cada paciente e cada situação. Acredito que seja fundamental que a população leiga seja conscientizada de que o uso indiscriminado de substâncias clareadoras sem o acompanhamento do cirurgião-dentista poderá trazer muito mais problemas do que soluções.

 

Estética ou saúde?

 

Muitas pessoas podem pensar que a terapia de clareamento dental é somente um tratamento cosmético ou estético, sem nenhum benefício à saúde pois parte-se do princípio de que não trata uma doença pré-existente, já que a cor ligeiramente amarelada dos pacientes é fisiologicamente natural. Partindo-se de uma visão ampla do conceito de saúde, sugerido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), e definido por: "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade", pode-se concluir que as terapias de clareamento dental melhoram significativamente a auto-estima das pessoas, aumentam o bem estar e social e complementam beneficamente outros procedimentos estéticos.

 

Dr. Hugo Robertson Sant'anna é especializado em: Ortodontia; Estética Dental: Restaurações e clareamento a laser; Laserterapia; Prótese Dental; Endodontia; Implantodontia; Periodontia; Cirurgias orais menores.

 

Fonte: Portal Minha Vida

Cuidados com os olhos devem permanecer no inverno; ouça especialista

Não é apenas nos dias quentes de verão que as pessoas devem se preocupar com os perigos da radiação solar. Os raios ultravioleta também são danosos no inverno.

 

As informações são do doutor Newton Kara, livre docente e professor colaborador da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), e chefe do setor de catarata do Hospital das Clínicas da USP.

 

"Se o olho fosse uma máquina fotográfica, a retina seria o filme. Esta é a região que recebe a luz e decodifica a luz em imagem. Então realmente é a retina "quem enxerga", é a parte mais importante para os olhos", explica o médico.

 

Kara informa que a retenção ultravioleta machuca, tira a vitalidade e deixa a retina mais fraca. Com isso, a qualidade de visão diminui. No verão, a radiação ultravioleta que atinge a superfície terrestre é mais concentrada. Já no inverno, fica mais difusa.

 

"Mas não é que vem menos, então lesa menos. Na verdade ela lesa tanto quanto no verão", alerta o médico. No verão, a pele sente a radiação. No inverno não, mas ela continua atingindo o corpo, inclusive a retina.

 

Segundo o especialista, mesmo em dias nublados é importante usar óculos escuros. Mas as pessoas devem ficar atentas à procedência dos óculos, já que peças vendidas em camelôs, por exemplo, não costumam contar com a proteção UV.

 

"Se você sai na rua em um dia ensolarado sem óculos, pelo menos a pupila vai fechar, então vai diminuir a luz que vai entrar no olho. Agora se a gente sai com óculos escuros, aí a pupila vai ficar aberta, vai entrar mais luz no olho. E se esses óculos não tiverem a proteção contra a radiação ultravioleta, vai entrar mais luz e mais radiação ultravioleta dentro do olho", afirma Kara.

 

O professor diz que um dos poucos aparelhos que verificam a existência da proteção UV está no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) da USP (Universidade de São Paulo). Como é um aparelho grande e caro, fica impossível disponibilizá-lo para toda a população.

 

"A gente tem que confiar no fabricante, em relação à marca e à reputação", conclui o médico.

 

Fonte: Folha Online

Nova droga contra câncer de próstata é 'maior avanço em 70 anos'

Cientistas britânicos afirmam ter testado com sucesso um novo medicamento que traz esperança para pacientes com câncer de próstata avançado.

 

A droga, conhecida como Abiraterone, está sendo considerada o maior avanço no tratamento da doença nos últimos 70 anos.

 

Segundo a equipe do Instituto de Pesquisas do Câncer, em Londres, até agora todos os tratamentos contra câncer de próstata se concentravam no bloqueio da produção da testosterona, hormônio sexual produzido nos testículos cuja ação alimenta o crescimento do câncer.

 

No entanto, os cientistas descobriram que outros hormônios, inclusive o produzido pelo próprio tumor, também contribuem para seu crescimento e disseminação.

 

O novo remédio age bloqueando vários hormônios sexuais produzidos por diferentes partes do corpo masculino.

 

Redução do tumor O estudo, divulgado na publicação científica Journal of Clinical Oncology, realizou experimentos com 21 pacientes de câncer de próstata avançado. Dois anos e meio mais tarde, os especialistas verificaram uma redução significativa do tumor e uma queda nos níveis de uma proteína maléfica produzida pelo câncer. Muitos voluntários relataram uma melhora significativa na qualidade de vida. Alguns deles puderam até suspender o consumo de morfina para aliviar a dor provocada pela propagação do câncer para os ossos.

 

Um dos pacientes envolvidos no tratamento, Richard Pflaum, contou à BBC ter sentido uma melhora significativa em sua qualidade de vida.

 

"Antes, minha mulher tinha de calçar as minhas meias e eu precisava de uma bengala para andar curtas distâncias", disse.

 

"Hoje eu ando sozinho, já comecei a me exercitar e me sinto quase como uma pessoa normal." Os especialistas acreditam que o novo tramento tem potencial de beneficiar até 80% dos pacientes com uma forma agressiva da doença atualmente resistente à quimioterapia.

 

Esperança O coordenador da pesquisa, Johann de Bono, espera que o Abiraterone esteja disponível no mercado em dois ou três anos na forma de comprimido.

 

Bono disse, no entanto, que os resultados devem ser comprovados com novos testes. Atualmente, outros 1,2 mil pacientes em várias partes do mundo estão sendo tratados com a droga, ele acrescentou.

 

"Acreditamos já ter dado um grande passo no avanço do tratamento de pacientes com câncer de próstata terminal", disse Bono.

 

"Esses homens carregam uma forma muito agressiva do câncer, excepcionalmente difícil de tratar e quase sempre fatal."

 

Fonte: Uol

Estudo cria vacina contra câncer a partir de planta do tabaco

A planta do tabaco, matéria-prima da substância responsável por milhões de casos de câncer, pode oferecer uma vacina para tratar uma das formas da doença, sugere um estudo da Universidade de Stanford, no Estado americano da Califórnia.

 

Os pesquisadores usaram a planta para como "fábrica" --ou incubadora-- de um anticorpo químico capaz de combater o linfoma folicular de célula-B, um tipo de câncer do grupo de linfomas não-Hodgkin.

 

As células deste tipo de câncer possuem uma característica peculiar: se reproduzem criando clones idênticos que carregam o mesmo anticorpo na sua superfície exterior. Essa 'marca' é peculiar a este tipo de câncer e não é encontrada em células saudáveis.

 

A estratégia da vacina criada a partir da folha do tabaco é injetar os anticorpos do câncer no paciente diagnosticado com a doença, estimulando o seu sistema imunológico para reconhecer e destruir as células do linfoma.

 

A vacina está na fase inicial de testes e foi utilizada em apenas 16 pacientes para testar os efeitos colaterais dos anticorpos produzidos pelas plantas. O resultado da primeira fase foi publicado nesta semana na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences".

 

Fábrica

 

Para fazer a planta produzir a vacina, os cientistas isolam a célula cancerígena do paciente em laboratório, extraem o gene responsável pela produção do anticorpo e o injetam no chamado "vírus do mosaico do tabaco" --um parasita que ataca as células das plantas e se reproduz rapidamente.

 

Os cientistas então infectam a planta com o vírus e as células afetadas começam a produzir grandes quantidades do anticorpo. Depois de alguns dias, os anticorpos são extraídos das folhas do tabaco e injetados no paciente.

 

Segundo os pesquisadores, são necessárias apenas algumas plantas para produzir a quantidade de vacina necessária para tratar um paciente.

 

No entanto, cada pessoa produz um tipo diferente de anticorpo e, por isso, cada paciente precisaria de uma vacina personalizada. De acordo com o estudo, o processo de produção da vacina em plantas é vantajoso porque não sai caro e é rápido.

 

"É uma tecnologia bem bacana e é muito irônico um tratamento para câncer feito com base em tabaco. Isso me chamou a atenção", disse Ronald Levy, que lidera a equipe de cientistas.

 

Para o professor Charles Arntzen, da Universidade do Arizona, a velocidade do processo de produção da vacina poderia levar os pacientes a esperar por sua vacina personalizada em vez de tentar outro tipo de tratamento.

 

Um porta-voz da Cancer Research UK, entidade beneficente britânica de fomento a pesquisas sobre câncer, afirmou que são necessárias mais pesquisas para avaliar o efeito real da vacina.

 

"Enquanto esses resultados são potencialmente muito empolgantes, os testes foram feitos em pequena escala, estão em estágio inicial e não avaliaram se a vacina realmente reduz o tamanho dos tumores", afirmou o porta-voz.

 

"Esse estudo oferece uma boa base, mas uma pesquisa maior será necessária para testar o sucesso dos anticorpos produzidos pelas plantas em combater o linfoma não-Hodgkin", concluiu.

 

Fonte: Folha Online