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9 razões médicas para se fazer sexo (Parte 2)

3 - Um basta ao excesso de estresse

 

Ninguém precisa ser cientista para saber que uma boa transa apaga a quase inevitável tensão do dia-adia. Mas saiba que até os pesquisadores estão cada vez mais interessados nesse potencial, que é maior quanto mais intenso for o sexo. Um estudo da Universidade de Paisley, na Escócia, constatou: os voluntários que faziam questão da penetração respondiam melhor a situações estressantes. “A atividade sexual diminui o nível de ansiedade”, diz o urologista Joaquim de Almeida Claro, da Universidade de São Paulo (USP). “Só se deve tomar cuidado para não transformar o sexo a dois numa mera descarga de estresse”, lembra a psicóloga Ana Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. É que, nesse caso, vira algo mecânico, quase obrigatório, sem envolvimento emocional. Aí não tem graça - e nem tanto efeito.

 

4 - Auto-estima lá em cima

 

Qual o órgão do seu corpo que mais se aproveita de uma extenuante sessão a dois? Ele mesmo, o cérebro. Ora, lá se encontra o verdadeiro terminal do prazer. Quem agrada constantemente essa central de instintos e emoções ganha uma baita massagem no ego. “A auto-estima melhora porque o indivíduo se sente desejado pelo outro”, resume a psicóloga Ana Canosa, de São Paulo. E não pense que essa guinada no astral se deve apenas ao orgasmo. “As preliminares também são fundamentais, sobretudo para a mulher, que precisa ser tocada e beijada. A excitação promove uma maior liberação de hormônios, aumentando o tamanho do canal vaginal e as chances de chegar ao orgasmo”, diz o ginecologista e obstetra Francisco Anello, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Ou seja, tudo que antecede a penetração tem o seu valor para o corpo e para a mente dos parceiros. É claro que a relação não se restringe ao momento de catarse. “Mas sem orgasmo não se usufrui de todo o bem-estar após aquele acúmulo de tensão”, diz Ana.

 

5 - Mais prazer, menos gordura

 

Para manter a forma, homens e mulheres podem se dirigir a uma quadra de futebol, a uma piscina ou, por que não, a uma cama. Ora, o sexo é saboroso esporte de dupla. É óbvio que não dá para pensar em eliminar a barriga de chope ou definir a silhueta apostando apenas nisso. Mas ele não deixa de ser um aliado da queima de pneus. “O esforço de uma atividade sexual equivale, em média, a um trote a 7,5 quilômetros por hora”, calcula o cardiologista José Lazzoli. “Dependendo da intensidade da relação, é possível queimar de 100 a 300 calorias”, contabiliza Anello.

 

Fonte: Revista Saúde é vital

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