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Instituto Adolfo Lutz reprova 52,6% dos alisantes de cabelos

Inspeção realizada pelo Instituto Adolfo Lutz constatou que 52,63% dos alisantes de cabelos utilizados na capital paulista tem concentração de reagentes químicos acima da legislação sanitária, o que pode provocar queimaduras, queda capilar, intoxicação e até câncer. Foram analisadas 38 amostras de produtos, colhidas no comércio e nos salões de cabeleireiros. O estudo, ainda inédito, foi concluído sexta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde.

 

Segundo a autora da análise, Maria Cristina Santa Bárbara, as substâncias mais nocivas ao organismo, hidróxido de sódio e formol, foram as que mais apareceram nas irregularidades. "A concentração química chegou a ultrapassar 10 vezes o que determina a norma sanitária, expondo ao risco as clientes e os profissionais que trabalham com a fórmula."

 

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dilhermando Calil, a conveniência das mulheres acaba influenciando os estabelecimentos estéticos a não abolirem o uso dos produtos tóxicos. "A valorização extrema do padrão de beleza as deixa cegas para o perigo", diz, ao reforçar que após o boom da utilização de formol nos tratamentos capilares, início dos anos 2000, as dermatites e alergias no couro cabeludo "invadiram" os consultórios de dermatologia.

 

A vaidade sem limites é ainda influenciada pela a predominância de salões clandestinos. De acordo com o Sindicato dos Salões de Beleza, são 40 mil estabelecimentos do tipo na cidade. Em contraponto, têm licença sanitária para funcionar só 176, o que indica que 99% deles não passaram pelo controle sanitário. Na Vigilância Municipal (Covisa), há 118 profissionais especializados para fiscalizar a área. O controle seria facilitado pelas denúncias da população. Mas, durante todo ano de 2007 e até ontem, apenas 90 pessoas comunicaram irregularidades dos salões de beleza, sendo 19 delas sobre o uso de formol.

 

O coordenador da Associação dos Institutos de Beleza de São Paulo, Monte Cristo, alerta: "Não adianta culpar a insistência da mulher. A responsabilidade dos estragos é do profissional que usa o formol". A dica de segurança para os cabeleireiros e clientes é só usar os alisantes capilares que têm o selo da Anvisa na embalagem, garantia de que estão de acordo com a legislação. O Instituto Adolfo Lutz não divulga a lista das marcas reprovadas.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Mau uso dos colírios causa catarata, problemas cardíacos e até a perda visão (Parte 1)

Existem vários tipos do medicamento e nenhum deles é inofensivo

 

A maioria das pessoas pensa que eles são inofensivos e usa à vontade, sem nem olhar o rótulo. Pior ainda: tem gente que usa o colírio dos outros na maior despreocupação. Um erro grave, colírio é igual à escova de dentes: cada um precisa do seu para evitar contaminações , afirma o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier,hospital especializado em doenças dos olhos desde 1920.

 

A escolha do medicamento também exige orientação médica. Colírios antibióticos, usados por tempo prolongado, reduzem a resistência imunológica e aumentam a predisposição a úlceras na córnea e a outras infecções , afirma o médico. Já os antiinflamatórios hormonais (com corticóide) podem causar catarata e glaucoma. Até os populares vasoconstritores, usados para reduzir irritações oculares, aumentam o risco de catarata pelo uso prolongado . Outra surpresa: o uso de pílulas anticoncepcionais à base de estrógeno está relacionado à síndrome do olho seco (quando há baixa na produção de lágrimas), exigindo o uso de umidificadores.

 

Um estudo conduzido pelo oftalmologista do Instituto Penido Burnier demonstrou ainda que o mau uso do colírio atinge 67% dos tratamentos. Os erros mais comuns são a contaminação do bico dosador pelo contato com o dedo ou mucosa ocular, piscar várias vezes após a instilação (colocando o medicamento para fora dos olhos), automedicação com o colírio inadequado e absorção do medicamento pelo organismo (para evitar efeitos colaterais sobre o organismo é necessário ocluir com o dedo indicador o ducto lacrimal na extremidade interna do olho. Este simples cuidado evita, por exemplo, alterações cardíacas em casos de uso de colírio vasoconstritor).

 

Abaixo, você confere a longa entrevista que o médico deu e aprende a proteger sua visão contra a série de agressões que ameaçam seus olhos, diariamente.

 

Que tipos de colírios existem?

 

Os principais tipos de colírio são: antibiótico, antiinflamatório hormonal (com corticóide) e não hormonal (sem corticóide), antialérgico, vasoconstritor, lubrificante, antiglaucomatoso (para tratamento de glaucoma) e os anestésicos.

 

Quais deles dilatam a pupila? E quais os riscos de fazer isso mais de uma vez ao dia?

 

Os colírios que dilatam a pupila são os derivados de adrenalina. Entretanto, a pupila de pessoas que têm maior sensibilidade, comum entre as de olhos claros, pode dilatar após o uso de outros tipos de colírio. O risco do uso freqüente é a ocorrência de uma crise de glaucoma agudo, caracterizada por dor intensa e perda repentina do campo visual. Pode acontecer se a pessoa tiver a câmara anterior rasa (espaço pequeno entre a córnea e a íris).

 

Contra que problemas os colírios com antiinflamatórios são usados?

 

São usados nos pós-operatórios e contra a conjuntivite viral, para reduzir o desconforto, e em todos os processos inflamatórios dos olhos como: blefarite (inflamação da pálpebra), irite (inflamação da íris parte colorida dos olhos), episclerite (inflamação do tecido que cobre a esclera - parte branca dos olhos), esclerite (inflamação da esclera) e uveíte (inflamação dos tecidos da uvéa que inclui íris, corpo ciliar e coróide).

 

No que diferem os sintomas da conjuntivite viral e da bacteriana?

 

A diferença nos sintomas é a secreção aquosa na conjuntivite viral e amarelada na bacteriana. Além disso, o vírus que provoca a conjuntivite tem apresentado grande poder de replicação, ganhando mais resistência. Há casos de pessoas que ficam por mais de um ano com o vírus nos olhos, replicando-se (o que compromete a região central da córnea e causa baixa acuidade visual). É necessário usar corticóide para combater a inflamação. Mas o uso prolongado é perigoso, porque pode levar à catarata (opacificação do cristalino) e ao glaucoma, doença assintomática que é a maior causa de cegueira irreversível.

 

Por que os adultos sofrem mais com a conjuntivite viral?

 

Eles estão mais expostos a situações de estresse que reduzem a imunidade. Além disso, estudos mostram que conforme a idade avança há uma redução de produção da lágrima (cuja função é proteger nossos olhos). Outro fator que contribui para esta maior incidência da conjuntivite viral entre adultos é o uso de lentes de contato, o que também contribui para o maior ressecamento da lágrima.

 

E os antibióticos, eles combatem que tipos de doenças dos olhos?

 

Os antibióticos combatem todos os processos infecciosos. O mais comum é a conjuntivite bacteriana, que tem maior incidência no verão. A doença atinge mais as crianças. Isso porque elas costumam ficar por mais tempo na água do mar ou piscinas que muitas vezes está contaminada.

 

O que muda de um colírio antiinflamatório com corticóide para outro, sem?

 

A grande diferença está no efeito. O antiinflamatório hormonal (com corticóide) tem uma ação mais agressiva, com maior penetração e maior poder sobre as células inflamatórias. Mas só deve ser usado em casos graves por causa dos efeitos colaterais.

 

Qual o período máximo que esses produtos podem ser usados sem risco?

 

Varia de acordo com a fórmula, a doença e a sensibilidade de cada pessoa. Em geral combatem as doenças em até duas semanas, mas devem ser usados sempre com acompanhamento médico. Isso porque, antibióticos, usados por tempo prolongado, reduzem a resistência imunológica e exigem atenção médica por aumentarem a predisposição a úlceras na córnea e a outras infecções. Já os antiinflamatórios hormonais (com corticóide),quando usados prolongadamente, podem causar catarata e glaucoma. Até um colírio vasoconstritor, usado para reduzir irritações oculares, pode causar catarata pelo uso prolongado.

 

Os efeitos colaterais restringem-se aos olhos?

 

Quando pingamos colírio, devemos tampar o canal (ducto) lacrimal na extremidade interna do olho. Através deste canal, o medicamento penetra nas mucosas da rino-faringe e passa à circulação sanguínea. Com isso, os princípios ativos passam a agir não apenas nos olhos, mas em todo o organismo. Por isso, pessoas que já têm propensão a alterações cardíacas podem ter o problema agravado com o estreitamento de todas as veias e artérias do corpo ao aplicar um colírio vasoconstritor, por exemplo.

 

Qual a diferença de ação no aparelho ocular entre um colírio antiinflamatório e um antibiótico?

 

O colírio antiinflamatório combate processos de inflamação caracterizada por desconforto, coceira, vermelhidão e inchaço causados por vírus, trauma ou resposta a um processo alérgico provocado pelo contato com agentes químicos como cloro, maquiagem ou cremes. Só são indicados antiinflamatórios hormonais quando em casos graves de inflamação ou alergia. Já o colírio antibiótico combate as infecções que são causadas por bactérias (caracterizadas pelo prurido amarelado nos casos de conjuntivite.

 

Fonte: MinhaVida

Mau uso dos colírios causa catarata, problemas cardíacos e até a perda da visão (Parte 2)

As soluções lubrificantes, para quem usa lentes de contato, oferecem algum risco?

 

Sem dúvida, quem usa lentes de contato deve lubrificar os olhos com lágrima artificial para reduzir o desconforto causado pela poluição, ar condicionado, horas em frente ao computador e até o uso das lentes por muitas horas. De preferência, ressalta, a lágrima artificial não deve conter conservante para que não cause processos alérgicos que inviabilizam o uso das lentes. As embalagens e bulas trazem esta informação. Todo produto que tem validade após ser aberto contêm fórmula à base de conservantes. Os produtos livres deles são os manipulados que, geralmente, são vendidos em dose única diária, pois na falta de conservantes a vida útil é sempre mínima. Existem só três tipos de conservantes que são usados para todos os tipos de colírio, e algumas pessoas são alérgicas a estas substâncias. A lágrima artificial sem conservante não oferece risco à saúde ocular.

 

Aquelas loções, no estilo Renu, podem ser usadas sem medo?

 

A manutenção das lentes de contato deve combinar solução multiuso e limpador enzimático para garantir que as lentes fiquem livres de depósitos protéicos, principalmente para quem troca de lente anualmente ou tem filme lacrimal oleoso. Estudos demonstram que só a solução multiuso não é suficiente para eliminar totalmente os depósitos protéicos das lentes. Mas há casos de desenvolvimento de alergia às substâncias dessas soluções, por isso a adaptação às lentes deve ter acompanhamento médico, ressalta. Além disso, a qualquer desconforto, o uso das lentes deve ser interrompido e há necessidade de uma consulta para verificar se houve alguma alteração importante na saúde dos olhos.

 

As fórmulas no estilo Moura Brasil e Lavolho servem para quê? Elas também são perigosas?

 

Estes colírios são vasoconstritores, usados para reduzir irritação ocular que pode ser provocada por diversos agentes. Só devem ser usados sob prescrição médica porque, ao deixarem os olhos brancos, podem mascarar doenças e pode causar a catarata. Esse tipo de colírio também causa contaminação ocular, porque geralmente é usado por toda família, um erro. Colírio é igual à escova de dentes, cada pessoa deve ter o seu para evitar que aconteçam contaminações.

 

Quem trabalha em frente ao computador tem como se prevenir dos olhos secos?

 

Nossos olhos não foram feitos para fazer leitura vertical. Não é à toa que 75% dos usuários de computador têm Síndrome da Visão no Computador (CVS). As principais recomendações do médico para evitar o ressecamento da lágrima são:

- Posicionar o monitor de 10 a 20 graus abaixo do nível dos olhos.

- A cada hora, descansar de 5 a 10 minutos, saindo de frente do computador.

- Piscar voluntariamente quando estiver usando o micro.

 

Os cuidados que reduzem o cansaço visual são:

 

- Manter a tela do monitor à distância de 60 cm dos olhos.

- O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a luminosidade causa ofuscamento, e nem de costas (a posição forma sombras e reflexos que causam desconforto).

- Evitar excesso de luminosidade das lâmpadas e luz natural, pois as pupilas se contraem e geram cansaço visual.

- Regular sempre a tela com o máximo de contraste, e não de luminosidade.

- Manter a tela do monitor sempre limpa.

 

O que pode ocasionar uma baixa na produção de lágrimas?

 

A redução na produção de lágrima pode estar relacionada a fatores externos excesso de ar condicionado, ar seco típico do inverno, uso intensivo do computador e uso de alguns medicamentos, como antialérgicos e pílulas anticoncepcionais feitas só com estrógeno. A reposição hormonal feita só com este hormônio também aumenta o olho seco. Fiz um estudo que demonstra o seguinte: mulheres na pós-menopausa que fizeram a reposição hormonal associando estrogênio e progesterona apresentam 35% menos olho seco, em comparação às que utilizaram apenas o estrogênio. Quem usa medicamentos para tratamento de disfunções da tireóide e diabéticos que tomam medicamentos hipoglicêmicos também têm redução da produção lacrimal.

 

Por que as lentes gelatinosas ressecam os olhos?

 

As lentes hidrofílicas, embora mais confortáveis, hidratam-se da própria lágrima e podem causar o desconforto do olho seco a qualquer pequena redução da produção lacrimal. Vale lembrar que, durante a noite, a produção de lágrima é menor. Por isso, ele diz que dormir com lentes de contato pode agravar ainda mais o olho seco.

 

Que tipo de colírio pode ser usado contra irritação da água do mar, da piscina ou de ambientes poluídos? O mais indicado é usar compressas frias feitas com água potável. Não desaparecendo a irritação em dois dias, procure um oftalmologista.

 

Ficar sem usar colírio, com os olhos irritados, faz mal?

 

Certamente. Quando a irritação persiste por mais de dois dias usando compressas frias, com água filtrada, é sinal de que há uma doença latente que deve ser tratada com medicamentos. Importante ressaltar que nenhum colírio deve ser usado sem prescrição e acompanhamento médico. O brasileiro ainda acredita que colírio é uma água refrescante . Mas se trata de um medicamento, que exige controle de um especialista para prevenir lesões.

 

Fonte: MinhaVida

Pesquisa mostra que brasileira desconhece mamografia

Uma pesquisa realizada em cinco capitais do país, incluindo São Paulo, trouxe um alerta. A maioria das mulheres desconhece a forma mais eficaz de reconhecer um inimigo íntimo: o câncer de mama. Apesar de 82% citarem o auto-exame como aliado no diagnóstico da doença, somente 35% delas lembraram da mamografia, forma mais indicada para detectar o tumor maligno em fase inicial, o que aumenta a chance de cura.

 

O estudo, encomendado pela Federação Brasileira das Entidades Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), ouviu 552 mulheres. "Os resultados revelam que as mulheres têm informações parciais sobre o câncer de mama", avalia a mastologista e presidente da federação, Maira Caleffi.

 

Para Ricardo Marques, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, o 'esquecimento' ao citar a mamografia mostra que, nos últimos anos, a mensagem às pacientes não foi completa. "Ao longo do tempo, houve a política de promover o auto-exame como a forma de detecção precoce do câncer. Foi produtivo, mas não é só isso. Mesmo uma mulher bem treinada só consegue sentir o nódulo já em um tamanho significativo e perigoso", diz. "A mamografia identifica o tumor anos antes de ele ser palpável, em uma fase em que, se necessária, a cirurgia não é tão invasiva."

 

Os locais escolhidos para a realização da pesquisa - São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador - são os que lideram o ranking de estimativas de novos casos da doença no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

 

Fonte: Ciência e Saúde

Estudo liga mutação genética a vício pelo cigarro

Uma pesquisa conduzida por cientistas americanos sugere que mutações genéticas podem estar por trás do vício pelo cigarro.

 

A equipe, da Universidade de Utah, investigou mutações genéticas em um gene que determina a estrutura do "receptor da nicotina no cérebro", uma proteína que interage com a substância e determina o nível de dependência por ela.

 

Os especialistas analisaram amostras de DNA de 2.827 fumantes e avaliaram o nível de dependência em nicotina, além de informações como a idade em que eles haviam começado a fumar, há quanto tempo fumavam e o número de cigarros fumados por dia.

 

Eles verificaram que os fumantes que haviam começado a fumar antes dos 17 anos e tinham uma cópia duplicada do gene que interage com a nicotina tinham até cinco vezes mais chances de ficarem viciados em cigarro durante a vida adulta.

 

Já para os que começavam a fumar com 17 anos ou mais, a chance de dependência era bem menor. Ainda segundo os especialistas, outras variações encontradas no mesmo gene poderiam funcionar de maneira oposta, evitando a dependência pelo tabaco.

 

Prevenção

 

Os especialistas afirmam que seria importante identificar adolescentes com mutações genéticas que podem levar à dependência pelo cigarro como forma de tentar reduzir os índices de tabagismo.

 

"Nós sabemos que pessoas que começam a fumar quando jovens têm mais chances de sofrer séria dependência pela nicotina na vida adulta", afirmou o coordenador da pesquisa, Robert Weiss.

 

"A identificação de indivíduos com tais variações genéticas poderia beneficiá-los com intervenções como campanhas educativas para adolescentes. Em última análise, ações como essa poderiam resultar na redução do tabagismo."

 

Fonte: Folha Online

Estudo associa diabetes à infertilidade masculina

O diabetes tem um impacto direto na fertilidade masculina, causando danos ao DNA do esperma, segundo estudo apresentado, nesta semana, na conferência da Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia. Especialistas do Reino Unido dizem que o aumento do número de diabéticos jovens em um momento de preocupação mundial com a fertilidade masculina não é uma simples coincidência.

 

Embora a visão que ainda prevaleça seja a de que o diabetes tenha pouca influência sobre a função reprodutiva, a pesquisa da Queen's University, que avaliou amostras do sêmen de diabéticos que recebiam insulina, indica que a doença influencia a fertilidade masculina no nível molecular.

 

Os autores destacaram que, na pesquisa, as análises iniciais no microscópio não indicaram alterações além da pequena redução no volume. Porém, com uma avaliação mais profunda que não é feita rotineiramente nas análises de sêmen, os especialistas notaram danos no DNA.

 

"O RNA do sêmen estava significativamente alterado, e muito das mudanças que observamos são na transcrição do RNA envolvida no reparo do DNA. E a comparação com dados de homens férteis confirmou nossas descobertas. Diabéticos têm uma significativa redução em sua habilidade de reparar o DNA do esperma, e uma vez que isso é danificado, não pode ser restaurado", explicaram os autores.

 

Os resultados mostraram que havia uma redução de 14 vezes na expressão de uma proteína chamada ornitina decarboxilase, responsável pela produção de espermina e espermidina, compostos ligados ao crescimento celular e que ajudam a estabilizar a estrutura do DNA. E isso, junto com o aumento dos níveis de um composto chamado espermatogênese 20, "indica claramente que ter diabetes tem uma influência direta na saúde do sêmen".

 

E a baixa qualidade do DNA do esperma está associada à redução da qualidade do embrião, a baixas taxas de implantação do embrião, altas taxas de aborto e algumas doenças infantis graves, como cânceres.

 

Mais estudos são necessários para entender melhor o mecanismo bioquímico dessa relação e para desenvolver uma abordagem que reduza o impacto da doença sobre a fertilidade.

 

Fonte: EurekAlert. Copyright © 2008 Bibliomed, Inc.

Brasil desponta como destino no turismo de saúde

O fenômeno ainda é recente e, por isso, carece de dados oficiais. Mas os consultórios, clínicas e hospitais brasileiros já sentem seus efeitos e comprovam: aumenta a cada dia o número de estrangeiros que vêm ao Brasil para realizar procedimentos médicos e odontológicos.

 

Se há dez ou quinze anos era comum brasileiros procurarem tratamentos cardiológicos e oncológicos no exterior, hoje o fluxo se inverteu. "O mundo está divido em países que exportam e países que importam pacientes. O Brasil já faz parte do segundo grupo", enfatiza Alex Lifschitz, sócio da Sphera Internacional, agência especializada no turismo médico. A exemplo de países como Índia, Tailândia, Malásia e Cingapura, que já se firmaram nesse mercado, o Brasil começa a investir no filão.

 

"O segmento de turismo de saúde é relativamente novo no Brasil. Há dois ou três anos não era enquadrado como turismo", explica Vanilson Fickert, diretor técnico da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo. "Mas certamente atrai um público significativo e movimenta uma cadeia produtiva muito grande", pontua.

 

Dados de 2003 do Ministério do Turismo apontam que o estrangeiro que vem ao Brasil por motivos de saúde é o que permanece por mais tempo no país (em média 22 dias) e também o que gasta mais (US$ 120 por dia). Naquele ano, o grupo representou 0,5% dos estrangeiros que desembarcaram por aqui. Em 2005, a porcentagem já chegava a 0,9% (aproximadamente 48,6 mil pessoas).

 

A São Paulo Turismo, órgão oficial de turismo e eventos da cidade, foi uma das primeiras a detectar esse crescimento e a importância do setor. Em setembro de 2007, lançou um guia de turismo médico, bem-estar e qualidade de vida com informações sobre os principais hospitais, clínicas e laboratórios da cidade.

 

"São Paulo ocupa uma posição de destaque no cenário médico", afirma o vice-presidente do órgão, Tasso Gadzanis. Para os próximos anos, a intenção da São Paulo Turismo é divulgar a excelência dos serviços de saúde de São Paulo para todos os países da América Latina, enfocando também as possibilidades de lazer que a cidade oferece aos acompanhantes dos pacientes.

 

Atrativos

 

"O turismo médico cresce geometricamente no mundo", aponta Lifschitz. Apenas em 2006, 500 mil norte-americanos foram a outros países para cuidar da saúde. Em países como os Estados Unidos, onde cerca de 50 milhões de pessoas não têm cobertura médica, o maior fator de repulsão são os elevados custos dos planos de saúde. Em outros, que contam com medicina socializada, como Canadá e Inglaterra, o principal motivo são as longas filas para alguns tratamentos complexos. Por fim, um terceiro grupo não dispõe de medicina de ponta e exporta pacientes que querem, e podem, bancar os procedimentos mais avançados existentes.

 

Qualidade do atendimento, prestígio dos profissionais e relação médico-paciente mais calorosa são alguns dos motivos que fazem muitos pacientes optarem por cruzar fronteiras e oceanos para serem atendidos no Brasil. Soma-se a isso, claro, a possibilidade de conhecer lindas paisagens naturais e de desfrutar das ótimas estruturas de compras e gastronomia de diversas capitais.

 

"Nos Estados Unidos e na Inglaterra, entre outros países, o médico é mais distante e o clima, mais formal. Nesses países, a relação médico-paciente é pontuada também pelo medo de expectativas irreais e a preocupação com possíveis processos jurídicos", lembra a dermatologista Ligia Kogos.

 

Segundo ela, o médico brasileiro também é reconhecido no exterior por valorizar as queixas estéticas dos pacientes. "Nos países nórdicos, por exemplo, os médicos são mais parcimoniosos na hora de realizar qualquer intervenção", revela.

 

Contudo, um dos principais fatores de atração para o Brasil ainda são os preços praticados por aqui. "Em relação aos países da América do Sul, muitas vezes, a diferença de preço não é tão significativa. Já em comparação a países como Portugal e Espanha, essa diferença varia de 30% a 50%, e pode chegar a 100% em relação aos Estados Unidos", calcula Lifschitz.

 

Muitos estrangeiros vêm ao Brasil apenas para cuidar da saúde. Já outros aproveitam viagens de lazer e negócios, ou mesmo visitas a familiares e amigos, para agendar desde consultas e procedimentos simples, até intervenções mais complexas. São Paulo e Rio de Janeiro ainda são os destinos preferenciais, mas outras capitais, como Salvador, Recife e Curitiba também começam a integrar o circuito médico.

 

Parte dos pacientes procura os profissionais de renome internacional, mas a maioria ainda chega ao Brasil por recomendação de familiares, amigos e conhecidos que elogiam a qualidade do serviço nacional e os resultados obtidos.

 

Para os que não têm nenhuma indicação, a Internet tem se mostrado uma importante ferramenta na hora da escolha. Para facilitar a comunicação por meio desse veículo, muitos profissionais investem no material disponibilizado online. "Em meu site, todo o conteúdo está traduzido para o inglês e o espanhol", conta a dermatologista Ana Lúcia Recio, de São Paulo. Na página do Hospital Sírio-Libanês, além dos dois idiomas, há informações também em árabe.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Cirurgia plástica ainda é a especialidade mais procurada por estrangeiros

O Brasil atrai estrangeiros principalmente nas áreas de cirurgia plástica, dermatologia, cirurgia bariátrica, odontologia, cardiologia e oftalmologia, além de oncologia e reprodução assistida.

 

Famosa em todo o mundo, a cirurgia plástica brasileira é ainda a mais procurada. Na clínica de Ivo Pitanguy, referência mundial na especialidade, cerca de 40% dos pacientes são estrangeiros. "Há 45 anos, meu pai recebe pacientes de todas as partes do mundo", faz questão de ressaltar Gisela Pitanguy, médica-psicoterapeuta e diretora da clínica.

 

Entre os procedimentos mais requisitados estão as cirurgias estéticas da face e as plásticas nos seios e abdome, além da lipoaspiração. A clínica também é muito procurada para cirurgias reparadoras e corretivas.

 

O cirurgião plástico Henrique Siqueira, de São Paulo, é um dos que percebeu o aumento da demanda internacional nos últimos anos. "Há cinco anos, recebia um ou dois estrangeiros por mês. Hoje já são de 20 a 30", calcula.

 

Segundo ele, a combinação de excelência e custos inferiores é o grande chamariz do Brasil. Enquanto nos Estados Unidos uma lipoaspiração custa cerca de US$ 10 mil, por aqui o procedimento é realizado por bons profissionais por até um quarto desse valor. "Essa diferença de preço pode ser revertida para a compra das passagens e outros gastos com lazer no país", lembra.

 

Outro motivo apontado pelos profissionais para a preferência é de ordem técnica. "O cirurgião plástico brasileiro tem um senso estético mais apurado. Ele começa a operar mais cedo e é mais criativo. No exterior, os médicos são muito pragmáticos", avalia o também cirurgião plástico Charles Yamaguchi. Em seu consultório, 5% dos atendimentos são de estrangeiros, em sua maioria mulheres.

 

Em contato com pacientes inseridos em diferentes realidades, os cirurgiões percebem algumas preferências culturais. "A brasileira quer um corpo com mais curvas. Já a européia procura um corpo mais esguio", revela Siqueira. Não à toa, a mulher nacional prefere a lipoescultura, enquanto a européia quase sempre opta pela lipoaspiração.

 

Estética

 

Ainda na linha de intervenções estéticas, a dermatologia aparece como outra especialidade muito demandada. "A procura de pacientes estrangeiros vem crescendo desde 2000", diz Ligia Kogos. Em sua clínica, nos Jardins, em São Paulo, são atendidos até oito desses pacientes por mês, muitos deles comissários de bordo de empresas aéreas européias.

 

"Atendo muitas alemãs, suecas, dinamarquesas, suíças", elenca Kogos. Aplicação de botox e preenchimento são os procedimentos mais comuns, mas muitos pacientes de Portugal e de Angola têm procurado a clínica para tratar doenças, como psoríase.

 

Outra área que arregimenta muitos fãs internacionais é a odontologia. A procura tem crescido tanto que a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas já conta com um departamento de turismo. "O Brasil alia diversos fatores, como preço e qualidade, além do apelo turístico", avalia Mário Groisman, implantodontista e periodontista que atende no Rio de Janeiro.

 

No Brasil, os preços cobrados são em média de 10 a 15% mais baratos do que no exterior. Entre os procedimentos mais requisitados estão as reconstruções (implantes, próteses e cerâmicas) e o clareamento, que revela muito sobre os diferentes conceitos estéticos. "O paciente americano gosta de dentes extremamente brancos. Já o europeu mais velho gosta de um sorriso mais natural, levemente amarelado", conta Groisman.

 

Mestre pela Universidade de Lund, na Suécia, ele acredita que uma das grandes vitrines dos profissionais brasileiros no exterior são as publicações científicas, aulas e seminários internacionais. Por meio desses canais, os colegas de profissão estrangeiros conhecem o que é feito no Brasil e indicam para seus clientes.

 

Obesidade e reprodução assistida

 

As cirurgias de redução de estômago e os procedimentos de reprodução assistida também aparecem na preferência dos estrangeiros. "Nossas estimativas são de que 5% das cirurgias de redução de estômago realizadas no Brasil sejam em estrangeiros, algo em torno de mil cirurgias ao ano", afirma Luiz Vicente Berti, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

 

Segundo ele, a sociedade é a segunda maior do mundo em número de associados e registra um fluxo crescente de pacientes estrangeiros, em especial dos Estados Unidos e da América do Sul. No Brasil, uma cirurgia bariátrica custa no máximo US$ 20 mil, enquanto nos Estados Unidos o valor chega a ser o dobro. Para o futuro, Berti prevê grande demanda de pessoas interessadas em tratamentos para a diabetes. "O Brasil está muito avançado nas pesquisas nesse campo", enfatiza.

 

Na área de reprodução assistida, a procura é grande tanto para procedimentos medicamentosos, quanto para outros mais invasivos. O fluxo de pacientes começou há cerca de dez anos, quando se firmaram as técnicas e a capacidade de divulgação dos especialistas brasileiros por meio de publicações científicas. E a perspectiva é de que esse fluxo só aumente. "Cada vez mais a tendência é de postergar a maternidade", lembra Eduardo Pandolfi Passos, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida.

 

"Nossa qualidade técnica é ótima. Em nada deixa a desejar aos países desenvolvidos, mas com a vantagem de ser muito mais barata", avalia Paulo Franco Taitson, doutor em reprodução humana. Segundo ele, a estimulação ovariana e a fertilização in vitro custam no Brasil, em média, um terço dos valores praticados nos Estados Unidos, país de origem da maior parte dos pacientes estrangeiros.

 

"Na América Latina, as legislações não são tão restritivas e as técnicas, bastante uniformes", explica. Já alguns países europeus exportam pacientes por limitações legais, como a Itália, onde é proibido o congelamento de embriões.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Pacientes estrangeiros ampliam receita de hospitais no Brasil

Além das clínicas e consultórios, muitos hospitais também verificam um crescimento no atendimento a estrangeiros. Um exemplo é o Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, que até maio registrou um aumento de 83% nas internações desses pacientes em relação a 2007.

 

Atento a essa demanda internacional crescente, o hospital pretende estruturar nos próximos meses uma área para garantir o suporte a esses pacientes. "Grande parte do mérito por esse crescimento é dos nossos profissionais, que têm buscado manter um bom relacionamento com entidades médicas internacionais e governos de diversos países", aponta André Luís da Silva, gerente executivo comercial do hospital.

 

Segundo ele, os angolanos são hoje os mais numerosos, respondendo por cerca de metade dos atendimentos a estrangeiros. Muitos deles recebem apoio de seu governo para se tratar no Brasil, o que ocorre também com parte dos pacientes cubanos que o hospital recebe.

 

Assim como o HCor, o Hospital Sírio-Libanês, também em São Paulo, integrou o Consórcio Saúde Brasil, criado em 2006 para divulgar a expertise médica brasileira no exterior. O consórcio, que contou ainda com os hospitais Samaritano (São Paulo), Moinhos de Vento (Rio Grande do Sul), e Brasília (Distrito Federal), terminou no final do ano passado, mas os frutos do trabalho realizado continuam sendo colhidos.

 

A receita do Sírio-Libanês com estrangeiros cresceu nada menos que 168% nos primeiros meses de 2008 em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

Em 2007, esse grupo de pacientes foi responsável por 5% do faturamento do hospital, porcentagem expressiva se comparada aos 0,5% registrados em 2006. Oncologia e cardiologia são as especialidades mais procuradas e, entre as nacionalidades, o destaque fica para os norte-americanos, angolanos, paraguaios e franceses.

 

No início de 2007, o hospital criou um setor de relações internacionais que firmou contratos com mais de 30 seguradoras internacionais. O suporte logístico ao paciente também passou a ser contemplado. A divisão assistencial fornece auxílio para a organização da viagem, com sugestões de acomodação, agendamento de traslado e indicação de passeios para os acompanhantes.

 

A divisão também é responsável por viabilizar a comunicação entre o paciente/acompanhante e o hospital. "Já investimos mais de R$ 1,6 milhão em cursos de inglês para os funcionários e placas de sinalização no idioma, entre outras ações", contabiliza Deise de Almeida, superintendente de negócios corporativos e marketing do hospital.

 

Laboratórios e clínicas também passaram a contratar pessoal mais qualificado. A de Ivo Pitanguy, por exemplo, tem secretárias trilíngües.

 

Saúde pública

 

Ainda que em menor escala, o fluxo de estrangeiros pode ser constatado também no sistema público de saúde. É o caso de pacientes com Aids, que vêm em busca de atendimento gratuito e de boa qualidade. "Muitas pessoas, diante da possibilidade de mudar para outros países, optam por ficar no Brasil ou retornam rapidamente ao país por conta do tratamento que têm disponível aqui", diz Eliana Gutierrez, diretora da Casa da Aids do Hospital das Clínicas de São Paulo.

 

No Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, também em São Paulo, a situação não é muito diferente. Assim como o público nacional, os estrangeiros se beneficiam de acompanhamento médico e acesso gratuito ao coquetel anti-Aids.

 

Entre 1985 e 2005, 658 estrangeiros foram atendidos no centro. Em 2006 e 2007, foram 37 ao ano. Angolanos e bolivianos, seguidos de argentinos e portugueses, aparecem no topo da lista no último biênio.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Diabetes: subestimada, sutil e fatal

Em um conjunto de discussões de grupo, foi pedido aos participantes para classificar a gravidade de vários problemas de saúde, incluindo câncer, doenças do coração e diabetes.

 

Em uma escala de 1 a 10, câncer e doenças cardíacas sistematicamente foram classificadas como 9 ou 10. Mas diabetes só ficou em 4 ou 5 na escala.

 

"O consenso geral parece ser: 'existem remédios', 'veja como as pessoas parecem estar bem com diabetes' ou 'nunca ouvi falar de ninguém que morreu de diabetes'", disse Larry Hausner, diretor da Associação Americana de Diabetes, que comandou as discussões de grupo. "Havia pouco conhecimento sobre tudo relacionado à diabetes".

 

Mas a diabetes é tudo menos insignificante. Ela destrói o corpo inteiro, afetando desde a audição e a visão, à função sexual, à saúde mental e o sono. É a principal causa de cegueira, amputações e insuficiência renal, e pode triplicar o risco de ataques cardíacos e derrames.

 

"É uma doença que mata lentamente", disse Dr. John B. Buse, professor da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, presidente da associação de diabetes para a medicina e a ciência. "Ela pode ser terrível - é quase inimaginável o quanto ela pode ser ruim".

 

A diabetes surge quando o corpo não consegue usar o açúcar no sangue como energia, ou porque ele tem muito pouca insulina, ou porque ele não pode usar insulina. A diabetes tipo 2, que corresponde a cerca de 90% dos casos, geralmente se desenvolve mais tarde na vida e está associada à obesidade e à falta de exercício. A diabetes tipo 1, que geralmente é diagnosticada em crianças, ocorre quando o sistema imunológico destrói por engano as células que produzem a insulina.

 

A discrepância entre a percepção e a realidade é particularmente preocupante em uma época em que o número de diabéticos está aumentando. Somente na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos anunciou que o número de americanos com diabetes é de cerca de 24 milhões, ou 8% da população. Quase 25% das pessoas com 60 anos ou mais tiveram diabetes em 2007. E o Centro estima que 57 milhões de pessoas têm níveis anormais de açúcar no sangue que representam uma pré-diabetes.

 

Sem dúvida, a diabetes é tratável, e um leque de novos medicamentos e ferramentas de monitoramento melhoraram incrivelmente a qualidade dos cuidados aos pacientes. Mas manter a doença sob controle exige constante vigilância e cuidados dispendiosos, assim como mudanças no estilo de vida, como perder peso, fazer exercícios regularmente e monitorar os carboidratos.

 

Buse afirma que pacientes focados na sua doença e com acesso a assistência médica regular têm uma boa chance de viver uma vida normal sem desenvolver uma deficiência relacionada à diabetes.

 

Mas alguns pacientes afirmam que estão ocupados demais para cuidar melhor de si próprios, e muitos pacientes de baixa renda não conseguem pagar assistência médica regular. Até mesmo pessoas com planos de saúde se esforçam para conseguir pagar sua parte das consultas médicas freqüentes e vários medicamentos.

 

E, para piorar, a diabetes está associada a diversos outros problemas de saúde. Na semana passada, por exemplo, o "The Journal of the American Medical Association" informou que pessoas com depressão têm mais risco de desenvolver diabetes tipo 2, e vice-versa.

 

Isso não é de surpreender: segundo dados publicados ano passado no jornal "Diabetes Care", a depressão tende a interferir nos cuidados do paciente com ele mesmo, o que exige o monitoramento da glicose, medicação, mudanças alimentares e exercícios.

 

Em última análise, a diabetes pode custar caro, da cabeça aos pés. No cérebro, ela aumenta o risco não só de depressão, mas também de problemas do sono e derrames. Ela põe em risco a visão e a saúde dos dentes. Este mês, o "Annals of Internal Medicine" relata que a doença aumenta em mais que o dobro o risco de perda da audição.

 

Espalhando pelo corpo, a diabetes pode levar a doenças do fígado e do rim, assim como sérias complicações gastrointestinais, como paralisia do estômago e perda do controle do intestino. No ano passado, o jornal Diabetes Care relatou que em uma amostra de quase 3.000 pacientes com diabetes, 70% tinham esteatose hepática não relacionada ao álcool.

 

Circulação sangüínea insuficiente e a perda da sensação das extremidades, chamada neuropatia, podem levar a graves úlceras e infecções; nos Estados Unidos acontecem cerca de 86.000 amputações relacionadas à diabetes a cada ano.

 

A diabetes também custa caro para o relacionamento. De acordo com algumas estimativas, de 50 a 80% dos homens com diabetes sofrem de disfunção erétil. Especialistas afirmam que mulheres com diabetes geralmente perdem a libido ou sofrem de secura vaginal.

 

O desafio para os médicos é convencer pacientes que a diabetes é um grande ameaça à saúde. Durante anos, a mensagem da Associação Americana de Diabetes foi a de garantir que a doença é tratável. Agora, a partir de 2009, a associação planeja remodelar a mensagem para comunicar melhor a gravidade da doença.

 

"Nossa estratégia de comunicação será que a diabetes tem conseqüências fatais e que a Associação está aqui para mudar o futuro da diabetes", disse Hausner, antigo diretor da Sociedade de Leucemia e Linfoma, que entrou na associação há 10 meses. "A palavra 'fatal' era potencialmente controversa para a organização. Antes, as pessoas diziam que não queriam assustar ninguém".

 

A nova estratégica não é uma tática de terror, acrescentou. Prevenção e esperança farão parte da mensagem. "Não que a gente não queira que as pessoas tenham esperanças", ele disse. "Mas queremos que as pessoas entendam que isso é serio".

 

Fonte: Ciência e Saúde

Estudos britânicos ligam pressão alta a risco de demência

Dois estudos conduzidos por pesquisadores britânicos sugerem que o controle da pressão alta pode reduzir dramaticamente o risco de demência.

 

A primeira pesquisa, realizada por cientistas do Imperial College London, aponta que medicamentos para pressão alta podem reduzir a incidência da doença em até 13%.

 

O estudo, divulgado na publicação científica "Lancet Neurology", observou pacientes idosos com pressão alta para avaliar se os que estavam recebendo medicamentos tinham menos chances de desenvolver demência em comparação com os que não estavam sendo tratados.

 

A experiência foi interrrompida logo após os cientistas verificarem os benefícios dos medicamentos na redução de infartos e doenças cardíacas, não sendo possível verificar sua ação direta sobre a demência.

 

No entanto, ao comparar os resultados com outros estudos semelhantes, os especialistas britânicos perceberam que os pacientes que haviam recebido tratamento para pressão alta tinham 13% menos riscos de desenvolver a doença.

 

Fluxo sangüíneo

 

As razões precisas pelas quais a pressão arterial pode aumentar o risco de demência não foram esclarecidas pelos especialistas.

 

Vários cientistas acreditam que o motivo seja a diminuição do fluxo sangüíneo para o cérebro, acarretando na falta de oxigênio.

 

Pacientes que sofrem de restrições do fluxo sangüíneo são descritos normalmente como portadores de "demência vascular" e respondem por aproximadamente um quarto dos casos da doença.

 

O segundo estudo, realizado pela ONG britânica Alzheimer's Society, sugere que a demência vascular tem seis vezes mais chances de se desenvolver em pacientes com pressão alta com idades entre 40 e 50 anos.

 

Os especialistas acreditam que se o tratamento para pressão alta fosse aplicado corretamente, só na Grã-Bretanha 15 mil vidas poderiam ser poupadas todos os anos.

 

O diretor da ONG, Neil Hunt, sugere que as pessoas chequem regularmente a pressão arterial e taxas de colesterol.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Cafeína em altas doses pode impedir a esclerose múltipla

A cafeína em altas doses pode impedir a esclerose múltipla, segundo os resultados de pesquisas realizadas em ratos publicados nesta segunda-feira.

 

Esta descoberta pode abrir caminho para novos métodos de prevenção e tratamento da doença em humanos.

 

Os pesquisadores constataram que os ratos que consumiram o equivalente a seis ou oito xícaras de café por dia não desenvolveram o equivalente à doença em humanos.

 

A cafeína impede a adenosina - um dos quatro componentes de base do DNA - de se ligar a um catalisador desta molécula nos ratos.

 

A adenosina desempenha uma papel chave na bioquímica do sono, do despertar e da transferência de energia.

 

Quando a adenosina não pode se ligar a este catalisador, impede alguns glóbulos brancos de desempenhar um papel central nas respostas imunológicas do corpo porque não podem alcançar o sistema nervoso central e desencadear uma série de reações, levando a uma encefalomielitis autoinmune experimental (EIE). A EIE é a doença modelo animal para a esclerose múltipla.

 

"É uma descoberta totalmente surpreendente que pode ser muito importante para a pesquisa sobre a esclerose múltipla e outras doenças", reconheceu Linda Thompson, especialista em câncer da Oklahoma Medical Research Foundation, uma das principais autoras deste trabalho, divulgado nas Atas da Academia Nacional de Ciências (PNAS) de 30 de junho.

 

Este avanço é também promissor para as doenças auto-imunes como o lupus e o reumatismo, nas quais o sistema imunológico ataca as células do organismo.

 

Embora promissoras, estas pesquisas ainda precisam ser aprofundadas para uma prevenção mais eficaz contra a esclerose múltipla, destacou Thompson.

 

Fonte: Yahoo

Previna gripes e resfriados com uma alimentação equilibrada

Embora todos saibam, poucos comem alimentos naturais que ajudam a evitar doenças

 

Não basta usar roupas e cobertores para se prevenir de ficar com gripes e resfriados. Apesar de serem diferentes, os vírus das duas doenças estão no ar e derrubam as defesas do corpo, provocando tosses, dores de cabeça e garganta, além de desânimo. Principalmente no inverno.

 

O resfriado é mais brando e a gripe, mais abrupta, com sintomas severos como febre e dores musculares. Os medicamentos são bons para aliviar, mas não acabam com os vírus e suas variantes. De acordo como a Organização Mundial da Saúde (OMS), os produtos à venda nas farmácias já não são tão eficazes devido às mutações do vírus ocorridas. Por isso, é fundamental ter a saúde em dia para evitar que o organismo fique debilitado.

 

“Não significa que vai curar a doença, porém, tem ação preventiva e de diminuição dos sintomas. A alimentação ameniza os sintomas de gripes e resfriados - mel, própolis, chás – Porque estes alimentos contém substâncias que agem como antibióticos naturais e têm ação expectorante, aliviando a sensação de mal-estar causada pela gripe”, explica a nutricionista Gláucia Padovan, da rede Mundo Verde.

 

Outro cuidado que devemos ter durante o inverno é evitar locais fechados e com muitas pessoas e cuidar de sua saúde. Gripes mais curadas resultam por ano no Brasil em cerca de 15 mil mortes.

 

Conheça alguns alimentos que irão te ajudar a prevenir os males do inverno. E lembre-se: “para manter a temperatura ideal, o organismo exige mais energia, por isso sentimos a necessidade de aumentar o consumo de alimentos no inverno. Para que isso não resulte em aumento de peso, não deve faltar na alimentação os grãos integrais, frutas e hortaliças, de preferência orgânicas, nozes, sementes, entre outros”, diz a nutricionista.

 

ACEROLA

 

Fruta rica em vitamina C , reforça o sistema imunológico. Por conter antioxidantes, ajuda a neutralizar os radicais livres, prejudiciais às células.

 

ALHO

 

Fonte de alicina e com vitaminas (A1, B2, B6, C), estimula a resposta imunológica, prevenindo gripes e resfriados comuns no inverno. Além disso é expectorante, sendo indicado seu consumo em casos de bronquite, tuberculose, pneumonia e asma.

 

GELÉIA REAL

 

Produzida pelas abelhas para a alimentação da rainha durante toda vida e dos embriões até o terceiro dia. Estimula o sistema imunológico e combate as infecções de vírus e bactérias por ser fonte de antioxidantes e de vitaminas do complexo B.

 

GENGIBRE

 

Com sabor acre e quente, tem ação anti-séptica, reduzindo a inflamação e a dor, além de aliviar a congestão nasal e cólicas menstruais.

 

GRANOLA

 

Alimento energético, rico em fibras e sais minerais. Auxilia no controle do colesterol e favorece o bom funcionamento do intestino. É uma opção energética saudável, já que no inverno o corpo precisa de mais energia para se manter aquecido.

 

LEITE FERMENTADO

 

Por ser fonte de probióticos, recupera a flora intestinal e fortalece o sistema imunológico.

 

MEL

 

Fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B e substâncias (inibina) que agem como antibióticos naturais. Tem ação bactericida e anti-séptica. Eficaz contra os sintomas de gripes e resfriados é coadjuvante no tratamento de problemas pulmonares e da garganta. Além de agir beneficamente sobre a flora intestinal devido à ação prebiótica.

 

PRÓPOLIS

 

Substância resinosa que misturada ao álcool de cereais forma o extrato de própolis. Fonte de flavonóides, atua como “Antibiótico Natural” por seu efeito anestésico, antiinflamatório, cicatrizante, antibiótico e antifúngico.

 

SHITAKE E SHIMEJI

 

Com poucas calorias são boas fontes de proteínas e lentinana, molécula antioxidante que reforça a resposta imunológica e auxilia também no combate a tumores.

 

SUCO DE UVA/VINHO SEM ÁLCOOL

 

Fonte de polifenóis e resveratol, potentes antioxidantes que estimulam o sistema imunológico, aumenta a resistência do organismo a gripes, viroses e infecções. O suco que possui valor calórico menor do que as bebidas alcoólicas, permite adaptações em receitas típicas da estação como Vinho Quente e Quentão.

 

Fonte: Portal iTodas

Alimentos e atitudes para uma boa digestão

Que os alimentos fornecem energia, são fonte de nutrientes importantes para o bom funcionamento do nosso organismo você já sabia. Mas você tem consciência que alguns alimentos favorecem a sua digestão? Nessa matéria vamos conhecer e falar um pouco sobre o assunto e sobre algumas atitudes que também te beneficiarão ou prejudicarão, nesse sentido.

 

Os órgãos que participam da digestão são: boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, pâncreas e fígado. Além da escolha dos melhores alimentos, o bom funcionamento desses órgãos é essencial para que você tenha uma boa digestão.

 

Abacaxi – o abacaxi contém uma enzima chamada bromelina, que auxilia na digestão de proteínas (principalmente carnes) e gorduras, favorecendo o processo digestivo. Além da bromelina, o abacaxi contém celulose, substância essencial para o bom funcionamento intestinal.

 

Apesar de não conterem bromelina, outras frutas ácidas: como a laranja, também favorecem a digestão. Por isso, algumas pessoas depois do almoço ou jantar, tem o hábito de chupar uma laranja.

 

Chás – tomar um chazinho depois das refeições é sagrado para muitas pessoas, mas você sabe por que o chá ajuda na digestão? Alguns tipos como: o chá verde, boldo, hortelã, erva-doce, camomila e erva-cidreira são compostos por princípios ativos e óleos que aumentam o fluxo do suco gástrico e ajudam na digestão. Além disso, atuam na proteção das mucosas, pois são ricos em mucilagens.

 

Alimentos fonte de fibras – existem dois tipos de fibras: as solúveis (encontrada na aveia, cevada, e bagaço de frutas cítricas) e a fibras insolúveis (encontrada em cereais, na casca das frutas, leguminosas, hortaliças).

 

As fibras insolúveis atuam principalmente na parte inferior do intestino grosso, aceleram o trânsito intestinal e aumentam o bolo fecal, evitando assim a prisão de ventre e outras doenças. As fibras solúveis agem no intestino delgado e estômago, fazem com que a digestão seja mais lenta, proporcionam uma melhora na digestão dos nutrientes, principalmente gorduras e açúcares.

 

Refeições ricas em fibras exigem melhor mastigação, o que torna a digestão mais fácil. O fato de tornarem o processo digestivo mais lento, colabora também para que os nutrientes sejam melhor aproveitados.

 

Azeite – baseado nas populações que historicamente só utilizam o azeite, cientistas verificaram que ele pode facilitar a digestão. Isso se deve ao fato do azeite ter uma boa digestibilidade, não provoca a sensação de “empachamento”. Além de servir como lubrificante nos intestinos, facilitando o seu funcionamento.

 

Fracionar as refeições - o fracionamento das refeições contribui para que você não fique muito tempo sem se alimentar, e acabe comendo em maior quantidade em uma só refeição. Um volume grande de alimento consumido em uma só refeição vai fazer com que a sua digestão seja prejudicada. Ficar muito tempo sem se alimentar faz com que o estômago secrete substâncias ácidas para a digestão, e não encontrando o alimento, poderão ocorrer lesões na parede do estômago e causar as úlceras e gastrites.

 

Evite deitar após as refeições – a posição inclinada pode favorecer a azia e a indigestão.

 

Essas foram apenas algumas dicas de alimentos, bebidas e atitudes que podem favorecer a digestão. Mas para garantir o bom desempenho de todas as funções do seu organismo é essencial que tenha uma alimentação saudável, equilibrada e pratique atividades físicas.

 

Fonte: CyberDiet

Estudo associa falta de sono e uso excessivo de internet e álcool à obesidade

Meninas e mulheres jovens que passam muito tempo na internet, dormem pouco e consomem álcool regularmente são mais propensas à obesidade, segundo estudo publicado no “The Journal of Pediatrics”.

 

Avaliando mais de 5 mil garotas com idades entre 14 e 21 anos, os pesquisadores descobriram que, quanto mais tempo livre na internet, maior era o aumento do índice de massa corporal. E um padrão similar foi observado para o consumo de álcool e para a falta de sono. Eles destacaram que os efeitos em um ano eram modestos – por exemplo, uma garota de 19 anos com IMC médio ganharia 1,8 kg se estivesse no grupo de maior risco. Porém, com o tempo, esse aumento de peso poderia ser perigoso.

 

Eles explicam que o tempo gasto no computador representa menos tempo de atividade física; a falta de sono deixa as pessoas cansadas e menos propensas a exercícios, além de afetar hormônios associados ao ganho de peso; e beber representa maior consumo de calorias.

 

Fonte: Blog boa saúde

Como emagrecer sem sacrifícios

Manter uma dieta, seguir ao pé da letra as instruções do regime sem se esquecer de nada, consultar um especialista e dar a máxima atenção e dedicação em combater os "quilinhos" são os requisitos básicos para perder peso de forma saudável. Mas até mesmo o regime mais bem planejado corre o risco de fracassar, se este representar um esforço muito grande para quem quer emagrecer.

 

Estes são alguns dos requisitos que devem ser incluídos em um programa de emagrecimento para torná-lo mais estimulante, favorecendo o cumprimento da dieta, em vez de um abandono prematuro.

 

Comidas favoritas: É proibido proibi-las.

 

Parar de consumir os alimentos favoritos é o pior que se pode fazer em uma dieta para controlar o peso, porque eles se tornam ainda mais atraentes e faz com que você se sinta privado deles. Isso aumenta o risco de que, quando estiver estressado ou deprimido, possa sucumbir ao desejo de render-se a um banquete.

 

O segredo é "cair na tentação, mas controlando a porção", ou seja, comer um pouco em vez de se fartar. No caso dos doces, é recomendável comer algumas colheres de sorvete em vez de um pote inteiro; um chocolate pequeno, em vez de um tablete; alguns biscoitos, em vez de uma lata inteira.

 

Balança sim, obsessão não.

 

Pesar-se várias vezes só leva a altos e baixos emocionais, já que o peso corporal pode mudar de um dia para outro ou ao longo do mesmo dia, devido à ingestão ou eliminação de líquidos.

 

Estas variações podem fazer com que os obsessivos pela balança desanimem, se não perceberem mudanças, ou se sintam mais seguros para cometer algum deslize calórico, caso notem uma pequena redução de peso.

 

O ideal é se pesar uma vez por semana. Uma redução de 200 a 500 gramas semanais significa que você está num bom caminho.

 

Exercício físico: Cansar sem esgotar.

 

Combinar uma dieta de redução calórica com um programa de atividade física intensa provavelmente deixará você tão cansado e dolorido que sentirá vontade de abandonar os exercícios.

 

O melhor é ir aumentando o exercício pouco a pouco sem se exigir demais, se concentrando mais no bem-estar que este produz do que na quantidade de calorias que queima.

 

Além de ajudar na redução de peso - ao queimar calorias e acelerar o metabolismo -, a atividade física aumenta a motivação para manter uma dieta saudável, pois reduz o estresse, dá mais energia, ajuda a dormir e oferece a sensação de que você tem o controle de sua vida.

 

Recompensas: Durante e depois.

 

Mudar o estilo de vida é um duro trabalho, que requer reforços periódicos para manter a motivação. Dê a você mesmo pequenos prêmios "não comestíveis" (filme, CD, brincos) quando alcançar uma meta. Os especialistas aconselham a não fixar objetivos muito ambiciosos, mas tentar reduzir até 10% do peso corporal por vez. Essa meta beneficiará sua saúde, ao reduzir a tensão arterial e o nível de colesterol, o que já é uma conquista.

 

Manter o conquistado também é difícil. Após alcançar o peso desejado, não deixe de comemorar pelo esforço que fez, já que não terá mais o incentivo de ver os "quilinhos" indo embora nem a atenção dos outros.

 

Fonte: Yahoo

Jogar videogames pode servir como terapia de saúde?

É sabido que os videogames melhoram a coordenação motora, mas será que poderiam ajudar alguém a deixar de fumar ou a perder peso?

 

Inspirados pelo sucesso do "Wii Fit", da Nintendo, produtores de videogames estão lançando novos títulos cujo foco é a saúde, como o "Allen Carr's Easyway to Stop Smoking", da produtora francesa Ubisoft, para o Nintendo DS, que chega às lojas em novembro.

 

Mais de 10 milhões de fumantes em todo o mundo já recorreram aos livros, DVDs ou clínicas Easyway, de Allen Carr, para deixar de fumar, mas agora os fumantes interessados em derrotar o hábito poderão fazê-lo jogando 14 minijogos.

 

Os jogos, criados pelo estúdio da Ubisoft em Quebec e pela equipe de Allen Carr, se concentram nos motivos pelos quais as pessoas fumam, e não nos motivos pelos quais não deveriam fumar.

 

"Cada jogo foi criado para ser muito acessível, usando apenas a caneta acionadora do Nintendo DS, de modo que uma pessoa que não conheça bem os videogames pode começar a se divertir de imediato," disse Denis Dore, produtor do jogo.

 

"Não estamos falando aqui sobre um jogo que permitirá que você ganhe recompensas virtuais, mas sim sobre um título que efetivamente ajudará o usuário a deixar de fumar," afirmou.

 

Robin Hayley, presidente-executivo da Allen Carr Easyway International, disse que pesquisas demonstraram que as pessoas absorvem melhor as informações quanto estão envolvidas de forma ativa e direta em um processo de aprendizado.

 

Além disso, o jogo poderia atrair fumantes mais jovens, que se sentiriam menos inclinados a visitar clínicas ou ler livros como forma de deixar o hábito; que os jogos sejam destinados ao Nintendo DS também os torna portáteis.

 

"Alguns jogos explicam e ilustram esses pontos melhor do seria possível em um livro, usando sentidos como o tato e a visão", disse Hayley.

 

A Ubisoft também ajudará quem deseja perder peso, a partir da metade do ano, com o "My Weight Loss Coach," para o Nintendo DS, que está chegando às lojas.

 

Caso o jogador caminhe o bastante, o jogo o informará de que quando tiver caminhado distância semelhante ao comprimento da Muralha da China.

 

Fonte: Yahoo

Biquíni com timer

Irritações na pele e aumento do risco de câncer são conseqüências da exposição exagerada ao sol. O biquíni Tan Timer, da britânica New Look, tem sistema que alerta quando é hora de mudar de posição ou ir para a sombra do guarda-sol.

 

Fonte: Uol Tecnologia

Estudo diz que exercício aeróbico pode diminuir apetite

Um grupo de voluntários com excesso de peso que fez exercícios aeróbicos durante três meses teve, além de uma diminuição de gordura corporal, uma ingestão menor de calorias vinculada a uma redução do apetite, conforme indicou um estudo apresentado hoje nos Estados Unidos.

 

Uma equipe de pesquisas do Hospital das Clínicas da Universidade do Chile, em Santiago, apresentou os resultados do estudo hoje na 90ª Reunião Anual da Sociedade de Endocrinologia, em San Francisco.

 

A diminuição na ingestão de calorias e a redução no índice de massa corporal estão vinculadas, segundo estes os pesquisadores, a níveis mais altos de uma proteína chamada fator neurotrófico cerebral (BDNF, na sigla em inglês).

 

Segundo uma das responsáveis pela pesquisa, Verónica Araya, a função principal desta proteína é a promoção do crescimento e da sobrevivência das células nervosas.

 

Porém, a informação mais recente obtida na pesquisa mostra, além disso, que a proteína está relacionada com a obesidade e o metabolismo, o que fez com que os médicos suspeitassem que poderia suprimir o apetite.

 

A equipe avaliou os níveis de proteína no sangue antes e após um programa de exercícios aeróbicos de três meses que teve participação de sete homens e oito mulheres, com idades entre 26 e 51 anos, que tinham excesso de peso ou eram obesos.

 

No começo das experiências, os participantes foram perguntados sobre sua ingestão de calorias e foi pedido que continuassem comendo como faziam anteriormente.

 

Os participantes não sabiam que um dos objetivos do estudo era a avaliação de mudanças na quantidade de comida ingerida.

 

Ao término do estudo, os voluntários apresentavam um índice mais baixo de massa corporal, uma redução da circunferência da cintura e da pressão sanguínea.

 

Além disso, os participantes disseram que passaram a consumir menos calorias que no começo do estudo.

 

Ao longo dos três meses aumentaram enormemente os níveis da proteína BDNF.

 

Segundo Araya, quanto mais alta era esta concentração, mais tinha diminuído a ingestão de calorias e maior era a perda de peso.

 

Dessa maneira, os pesquisadores chegaram à conclusão de que é possível que o aumento de BDNF suprima o apetite.

 

Fonte: Yahoo

Qual a dieta ideal para emagrecer?

Se o maior objetivo de sua vida no momento é eliminar peso, cuidado!

 

A dieta escolhida para emagrecer pode reduzir os quilinhos extras mas também pode causar alguns prejuízos à sua saúde.

 

Você já deve ter ouvido falar de inúmeros tipo de dietas: dieta da sopa, dieta da USP, dieta do suco, da lua, entre tantas outras. Porém, o que muitas pessoas não sabem é que a restrição excessiva de calorias, a exclusão de alimentos importantes e o jejum podem causar fraqueza, cansaço, indisposição e deficiência de nutrientes, que são doenças em certos casos muito sérias.

 

O que não falta hoje em dia são métodos diferentes para se eliminar peso. Porém é preciso tomar alguns cuidados para que o seu emagrecimento não seja a causa de algum problema de saúde:

 

 

Lembre-se sempre que uma dieta de emagrecimento além de ter quantidades reduzidas de alimentos, precisa de um equilíbrio entre os nutrientes e estar de acordo com as características individuais. Entregue-se ao seu objetivo com determinação e tenha um bom emagrecimento!

 

Fonte: Cyber Diet

Ter uma vida social "agitada" pode reduzir declínio de memória, diz estudo

As relações sociais podem ajudar a proteger o cérebro, retardando a perda de memória entre os idosos, segundo estudo publicado no "American Journal of Public Health". Estudos anteriores já apontavam uma relação entre a vida social e a perda de memória.

 

No primeiro grande estudo sobre o assunto, realizado nos Estados Unidos, os pesquisadores da Universidade de Harvard avaliaram dados de mais de 16 mil pessoas com mais de 50 anos de idade. Os participantes foram submetidos a testes de memória de dois em dois anos no período entre 1998 e 2004, além de terem sido analisados quanto a sua vida social – status marital, atividades voluntárias e contato com pais, crianças e vizinhos.

 

E os resultados mostraram que as pessoas com maior integração social apresentavam menores taxas de declínio de memória em um período de seis anos. Entre os menos socialmente integrados, a taxa de declínio era o dobro, em comparação com os mais integrados.

 

Segundo os autores, a participação e as interações sociais têm um profundo impacto na saúde e bem-estar das pessoas.

 

"Nós sabemos, por estudos anteriores, que pessoas com muitos laços sociais têm menores taxas de mortalidade. Agora, nós temos uma evidência crescente de que fortes redes sociais podem ajudar a prevenir declínios na memória. Como nossa sociedade envelhece e tem mais e mais pessoas idosas, será importante promover seu envolvimento na vida social e da comunidade para manter seu bem-estar", disse a pesquisadora Lisa Berkman.

 

Fonte: American Journal of Public Health.

 

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