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Para emagrecer: musculação ou aeróbico?

Você fica na dúvida na hora de escolher uma modalidade para alcançar o corpo dos seus sonhos? Descubra qual a melhor opção e comece a queimar calorias

 

A maioria das pessoas fica confusa quando resolve decidir o que fazer para perder peso, ficar mais saudável e feliz com o corpo. Por isso é importante aprender as diferenças de cada modalidade para conhecê-las e escolher um programa que seja mais interessante a fim de atingir os objetivos.

 

Musculação

 

É um treino de força. Durante a série, grande parte do sangue é desviado para a região que está sendo trabalhada, o que aumenta a vascularização e oxigenação do local. Qualquer um pode fazer, desde que liberado pelo seu médico após exames clínicos. "Pessoas com pressão alta, bem como as que realizaram cirurgias cardíacas ou ainda as que possuem outras limitações patológicas estão liberadas quando acompanhadas profissionalmente”, de acordo com o personal trainer Julio Marchetti.

 

A musculação também queima mais calorias que exercícios aeróbicos porque o corpo começa a gastar muito mais energia. É fácil de entender: "quando os músculos ficam mais condicionados o metabolismo fica mais acelerado e consome mais calorias durante o dia para manter esse estado físico. É o mesmo efeito de remédios de emagrecimento, mas de maneira natural", afirma Julio.

 

Aeróbico

 

É um treino de resistência. Gera energia para os músculos e proporciona maior oxigenação. Por esta razão, nem todos podem praticar estes exercícios, já que exige grande esforço cardiovascular. Outra diferença é que “os aeróbios não proporcionam um aumento considerável de massa muscular, não estimulam os músculos do tronco nem dos membros superiores”, afirma o especialista.

 

É importante destacar aqui que a sua escolha está diretamente relacionada aos resultados que deseja atingir e às condições físicas individuais.

 

Escolha certo

 

Qual é melhor para emagrecer? As duas! Para obter os resultados tão desejados é importante combinar musculação com aeróbicos e alimentação saudável. Você já deve estar cansada de ouvir sobre alimentação saudável – se você ingerir mais energia do que gasta durante o dia, com certeza irá engordar. O que você não sabe é que essa combinação é mais do eficiente no processo de emagrecimento.

 

Por exigir grandes esforços específicos, a musculação é a recomendação do personal Julio para quem deseja emagrecer. Mas esclarece que “apesar de ser um excelente exercício, não faz milagres. O que controla o peso do ser humano é o balanço calórico, isto é, o que ele ingere por meio da alimentação o que o organismo gasta diariamente. Não é porque começou a praticar esse tipo de exercício que vai emagrecer”.

 

Lembrando que as recomendações dependem dos objetivos de cada pessoa uma possibilidade para facilitar o emagrecimento é a seguinte seqüência: alongamento, exercícios de musculação e exercícios aeróbicos. Os aeróbicos depois do alongamento podem atrapalhar a musculação, diminuindo o rendimento dos músculos. Por isso deixá-los por último é uma boa opção.

 

Não esqueça: conforme você for atingindo os resultados desejados, com um programa de exercícios bem estruturados e muito bem realizados, a sua alimentação também precisará ser repensada. Afinal um corpo diferente exige uma quantidade de energia diferente, o que deve ser refletido nas suas refeições. Agora que você já sabe disso, comece hoje mesmo a ficar mais bonita!

 

Fonte: Portal iTodas - Julio Marchetti - personal trainer

Horário de verão aumenta risco de infarto, diz estudo

Adiantar os relógios em uma hora por causa horário de verão aumenta o risco de infartos, alerta um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Karolinska da Suécia.

 

Segundo o estudo, publicado no "New England Journal of Medicine", os casos de infarto do miocárdio aumentam cerca de 5% na semana seguinte ao ajuste dos relógios - principalmente nos três primeiros dias.

 

"A hora de sono perdida e os conseqüentes distúrbios de sono que isto provoca são as explicações mais prováveis", disse Imre Janszky, um dos pesquisadores envolvidos no estudo.

 

Em entrevista à agência de notícias sueca TT, outro cientista ligado ao estudo chegou a sugerir o fim dos ajustes anuais dos relógios.

 

"Talvez seja melhor adotar o horário de verão durante todo o ano, em vez de ajustar os relógios duas vezes por ano. Este é um debate que está ocorrendo atualmente", disse o Dr. Rickard Ljung.

 

Com base no registro de infartos na Suécia desde 1987, os cientistas do Instituto Karolinska chegaram às conclusões do estudo após examinar as variações na incidência de ataques cardíacos durante os períodos de ajuste dos relógios, no início e no fim do horário de verão.

 

Sono a mais

 

Os cientistas também observaram que o reajuste dos relógios no fim do horário de verão (que na Suécia ocorre sempre no último domingo do mês de outubro), que é sempre seguido por um dia de uma hora extra de sono, representa uma leve redução do risco de infartos na segunda-feira seguinte.

 

A redução no índice de ataques cardíacos durante toda a semana que se inicia, no entanto, é significativamente menor do que o aumento registrado no início do horário de verão.

 

Estudos anteriores demonstram que a ocorrência de infartos é mais comum às segundas-feiras. Segundo os cientistas do Instituto Karolinska, o ajuste dos relógios no horário de verão oferece outra explicação para este fato.

 

"Sempre se pensou que a causa da maior incidência de infartos às segundas-feiras fosse principalmente o estresse relacionado ao início de uma nova semana de trabalho. Mas, talvez outro fator seja a alteração dos padrões de sono ocorrida durante o fim de semana", observou o Dr. Janszky.

 

Os cientistas explicam que os distúrbios do sono produzem efeitos negativos no organismo humano e alertam que níveis elevados de estresse podem desencadear um ataque cardíaco nas pessoas que se situam em grupos de risco.

 

"Pessoas mais propensas a sofrer um infarto devem viver de maneira saudável, e isto inclui ciclos regulares de sono durante toda a semana", diz Rickard Ljung. "Como um cuidado extra, podem talvez também relaxar mais nas manhãs de segunda-feira", acrescentou ele.

 

Os cientistas suecos esperam que o estudo possa aumentar a compreensão sobre os impactos que as alterações dos ritmos diários do organismo podem ter sobre a saúde humana.

 

"Cerca de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo são expostas todos os anos aos ajustes dos relógios, mas é difícil generalizar a ocorrência de infartos do miocárdio que isto pode provocar", observou Ljung.

 

Fonte: Ciência e Saúde

Condições de vida influenciam vício em cocaína, aponta estudo

As condições de vida têm papel importante no tratamento do vício em cocaína e na prevenção de recaídas. O resultado é de uma pesquisa de cientistas franceses divulgada pela Academia de Ciências dos Estados Unidos e pelo Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França.

 

Cientistas do Instituto de Fisiologia e Biologia Celular da Universidade de Poitiers demonstraram, em ratos, que "condições de ambiente positivas e estimulantes facilitam a luta contra a dependência em cocaína", informam os institutos.

 

Marcello Solinas, Mohamed Jaber e sua equipe deixaram ratos viciados em cocaína, colocando-os no que chamaram de "um ambiente enriquecido": gaiolas amplas com um pequeno abrigo, rodas para correr, túneis e outros brinquedos "mudados uma vez por semana" com o objetivo de estimular sua curiosidade e sua atividade social e física.

 

Os pesquisadores perceberam que os ratos não apresentavam comportamentos ligados à dependência, como por exemplo, a escolha de "um lugar preferido" para procurar a droga.

 

"Um mês de exposição a um ambiente enriquecido acaba completamente com os comportamentos característicos da dependência", segundo os cientistas.

 

A mudança foi explicada pela "redução da ativação induzida pela cocaína de um conjunto de estruturas cerebrais envolvidas na transmissão dopaminérgica, que tem papel conhecido na recaída".

 

Esses resultados, "de alcance médico e social" sugerem que "as condições de vida das pessoas dependentes devem ser levadas em consideração como parte da terapia", e que "um enorme esforço" deve ser feito para garantir melhores condições no processo de recuperação, assim como estímulos sociais, físicos e intelectuais.

 

"Se as condições que rodeiam essas pessoas são pobres, se libertar do vício pode ser um trabalho extremamente difícil", destacaram os pesquisadores, estimando inclusive que um ambiente "enriquecido" pode ser considerado "preventivo".

 

Fonte: Folha Online

Rua ou esteira?

A proximidade do verão traz temperaturas mais elevadas no País e bate a vontade de pegar o tênis e sair por aí, correndo num parque, numa ciclovia ou na rua. Respiração ritmada na cadência dos passos, o vento no rosto, os braços para a frente e para trás, ajudando as pernas a avançar metro a metro até o fim. O cérebro começa a liberar endorfina, um neurotransmissor que provoca a sensação de bem-estar e euforia que só quem corre conhece.

 

Só que, no meio de tudo isso, passa um ônibus do seu lado e lança fumaça preta para cima de você que aspira fuligem, monóxido de carbono e outros poluentes. O vilão também pode ser um buraco. E seu pé cai lá dentro. Dias de molho.

 

Correr ao ar livre tem vantagens - ainda mais para quem mora numa cidade com belezas naturais e livre de poluição. "Opa! Não é o meu caso", você pensa. "Mesmo assim você quer correr? Vá para a esteira! Sim, pode ser chato, monótono - até um pouco ridículo - correr sem sair do lugar num espaço fechado. Mas a esteira tem muitas vantagens e, em alguns casos, é mais indicada do que correr na rua.O personal trainer Anderson de Oliveira, especialista em corrida e ex-atleta, afirma que o marketing em torno da corrida fez muita gente deixar o sedentarismo. Mas é um marketing pela metade: ressalta os benefícios e esquece de alertar para o risco de lesões.

 

"Correr na rua exige um trabalho específico de aumento de coordenação e fortalecimento muscular." E esse trabalho é feito... na esteira. Oliveira explica que o equipamento é projetado para aumentar o conforto do atleta. As esteiras mais modernas têm um sistema de amortecimento que diminui o impacto dos pés no solo importantíssimo para evitar o risco de lesões.

 

"Na rua a sobrecarga nas articulações é muito grande", afirma o personal trainer. Sem uma preparação física adequada, cedo ou tarde, seu joelho ou tornozelos vão sentir e você será forçado a uma "aposentadoria precoce". O especialista conta que uma pessoa de 50 quilos, que corre na faixa de 60% a 70% da sua capacidade máxima, coloca três vezes o seu peso nas articulações. "Se aumenta a velocidade, o impacto pode até dobrar."

 

Além de proteger as articulações, a esteira facilita os movimentos, exigindo um esforço menor do praticante. "Ela 'joga' você para cima e para frente, facilitando a corrida", diz Oliveira. Esse sistema é outro motivo pelo qual a esteira é indicada para iniciantes. O personal trainer diz que correr não é tão simples assim. "O iniciante precisa aprender a coordenar os membros inferiores e superiores." É aprender a correr mesmo.

 

Depois de se preparar na esteira, o corredor pode ir para a rua. Mas deve escolher bem o local, não muito acidentado, o horário - ideal às 6h ou depois das 19h e nunca esquecer de fazer aquecimento. Todas as precauções tomadas, boa corrida!

 

Esteira ou rua?

 

Vantagens da esteira

  • Tem sistema de amortecimento que diminui o risco de lesões nas articulações
  • Por estar num recinto fechado, o corredor não está exposto a gases poluentes
  • Independe de tempo bom e temperatura agradável para a prática. Boa para o iniciante se preparar fisicamente.

 

Vantagens da rua

  • Por ser num cenário variável, evita a monotonia e tédio de correr num lugar fechado e sem sair do lugar. É mais dinâmico e desafiador. Indicado apenas para os já iniciados na corrida e com preparo físico.

 

Fonte: Yahoo