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Ter uma vida social "agitada" pode reduzir declínio de memória, diz estudo

As relações sociais podem ajudar a proteger o cérebro, retardando a perda de memória entre os idosos, segundo estudo publicado no "American Journal of Public Health". Estudos anteriores já apontavam uma relação entre a vida social e a perda de memória.

 

No primeiro grande estudo sobre o assunto, realizado nos Estados Unidos, os pesquisadores da Universidade de Harvard avaliaram dados de mais de 16 mil pessoas com mais de 50 anos de idade. Os participantes foram submetidos a testes de memória de dois em dois anos no período entre 1998 e 2004, além de terem sido analisados quanto a sua vida social – status marital, atividades voluntárias e contato com pais, crianças e vizinhos.

 

E os resultados mostraram que as pessoas com maior integração social apresentavam menores taxas de declínio de memória em um período de seis anos. Entre os menos socialmente integrados, a taxa de declínio era o dobro, em comparação com os mais integrados.

 

Segundo os autores, a participação e as interações sociais têm um profundo impacto na saúde e bem-estar das pessoas.

 

"Nós sabemos, por estudos anteriores, que pessoas com muitos laços sociais têm menores taxas de mortalidade. Agora, nós temos uma evidência crescente de que fortes redes sociais podem ajudar a prevenir declínios na memória. Como nossa sociedade envelhece e tem mais e mais pessoas idosas, será importante promover seu envolvimento na vida social e da comunidade para manter seu bem-estar", disse a pesquisadora Lisa Berkman.

 

Fonte: American Journal of Public Health.

 

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