A informação "livre de gordura trans" pode enganar o consumidor. A entidade de defesa do consumidor Pro Teste analisou 21 marcas de óleos vegetais, tidos como mais saudáveis que os óleos de origem animal, e viu que três tinham níveis consideráveis da gordura.
 
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a gordura trans não pode representar mais do que 2% das gorduras totais. A Pro Teste encontrou 4,62% no óleo de canola Sinhá, 3,05% no de girassol Camil e 2,07% no de milho Granfino.
 
A Camil disse que solicitou esclarecimentos ao fornecedor, na Argentina, e que "suspendeu preventivamente" as compras do produto. A Granfino respondeu que seus produtos já estão "em níveis melhores do que os do lote avaliado". A Sinhá afirmou que não teria tempo para formular uma resposta.
 
Pelas normas, o alimento pode se promover como livre de gordura trans se não contiver, numa porção de 100 gramas, mais que 0,2 grama dessa gordura. A OMS alerta que o consumo dessa gordura não pode passar de dois gramas por dia.
 
Fonte: Folha Online
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